Em 1985, a Coca-Cola tomou uma das decisões de marketing mais famosas e controversas de sua história: a reformulação de sua receita original, dando origem ao que ficou conhecido como “New Coke”.
Essa mudança gerou uma enorme reação negativa dos consumidores e se tornou um exemplo clássico de erro estratégico.
Contexto:
Na década de 1980, a Coca-Cola vinha perdendo participação de mercado para a Pepsi, principalmente devido ao sucesso do “Desafio Pepsi”, um teste cego em que as pessoas preferiam o sabor mais doce da Pepsi. A Coca-Cola, então, decidiu reformular sua receita pela primeira vez em 99 anos, buscando um sabor mais adocicado, semelhante ao da concorrente.
O Lançamento da New Coke:
Em 23 de abril de 1985, a Coca-Cola anunciou a mudança da fórmula, com uma grande campanha de marketing. A antiga fórmula foi retirada de circulação, e a New Coke chegou às prateleiras com a promessa de um sabor “melhorado”.
A Reação do Público:
A reação dos consumidores foi extremamente negativa. As pessoas sentiram que a Coca-Cola havia mexido em um símbolo, em algo que fazia parte de suas vidas e tradições. Houve protestos, boicotes e uma enxurrada de cartas e telefonemas para a empresa expressando a insatisfação.
O Retorno da Coca-Cola Clássica:
Diante da enorme pressão popular, a marca voltou atrás e, em 11 de julho de 1985, anunciou o retorno da fórmula original, que passou a ser chamada de “Coca-Cola Classic”.
A New Coke continuou sendo vendida, mas com o nome de “Coke II”, até ser descontinuada em 2002.
Lições Aprendidas:
O caso da New Coke ensinou importantes lições para o mundo do marketing:
A importância da tradição e da conexão emocional com a marca: A bebida subestimou o valor sentimental que os consumidores tinham com a fórmula original.
O risco de tentar agradar a todos: Ao tentar igualar o sabor da Pepsi, a Coca alienou seus consumidores fiéis.
A necessidade de ouvir o público: A empresa aprendeu a importância de monitorar a opinião dos consumidores e adaptar suas estratégias.
Apesar de ter sido um grande revés, a história da New Coke acabou tendo um final feliz para a Coca-Cola. O retorno da fórmula clássica gerou ainda mais publicidade e fortaleceu a marca, mostrando o poder da conexão emocional com os consumidores.
Resumo:
Em 1985, a Coca-Cola lançou a “New Coke”, uma nova fórmula para o refrigerante, em uma tentativa de superar a concorrência da Pepsi.
No entanto, a mudança de fórmula gerou grande insatisfação dos consumidores, que se sentiam traídos pela mudança no sabor clássico da bebida.
A reação negativa foi tão forte que, após apenas 77 dias, que ela retornou à fórmula original, lançando-a como “Coca-Cola Classic”.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.