Pós-punk se dedicou a concretizar a revolução musical que o punk deixou incompleta, explorando novas possibilidades ao abraçar a eletrônica, o noise, o jazz, a avant-garde clássica e as técnicas de produção do dub reggae e da disco music.
Punk todo mundo sabe o que é. Pós-punk, nem tanto.
Múltipla, ambiciosa, futurista e ao mesmo tempo nostálgica, formalmente simples e conceitualmente complexa, foi a música que floresceu da carcaça do punk — uma irmã caçula mais inteligente e mais imprevisível. Ganhou significados e marcos históricos distintos no Reino Unido e nos Estados Unidos; e antes mesmo de ser compreendido, fragmentou-se em uma variedade de subgêneros (tecnopop, 2–tone, psychobilly, gótico, industrial, new romantic…).
Sem mencionar sua filha bastarda, que poliu suas ousadias e as reempacotou para as massas: a new wave.
Em suma, punk são os barulhos; pós-punk é o silêncio entre um barulho e outro.
Essa é uma comparação interessante que captura a essência da transição do punk para o pós-punk, utilizando a icônica revista “Chiclete com Banana” de Angeli como referência. Para entender melhor essa analogia, vamos explorar alguns pontos:
Representação do Punk: Bob Cuspe, com sua atitude agressiva, niilista e contestadora, personifica o espírito do punk. Ele é a expressão máxima da revolta, da transgressão e da crítica social que marcaram o movimento punk nos anos 70 e 80.
Crítica e Caos: Assim como o punk, Bob Cuspe era puro caos, crítica e escárnio da sociedade.
A Galeria de Personagens de “Chiclete com Banana” e o Pós-Punk:
Diversidade e Complexidade: A galeria de personagens de Angeli é vasta e diversificada, abrangendo uma gama de tipos e arquétipos sociais. Essa variedade reflete a complexidade e a fragmentação do pós-punk, que incorporou influências diversas e experimentou com diferentes estilos e abordagens.
Pós-Punk e a Expansão de Gêneros: O pós-punk se caracterizou por uma expansão de gêneros e experimentações, misturando elementos do punk com outros estilos como o new wave, o art rock, o funk e a música eletrônica. Essa diversidade se assemelha à variedade de personagens e situações presentes em “Chiclete com Banana”.
Personagens e a Crítica Social: Assim como o pós-punk, que aprofundou a crítica social do punk e explorou temas como a alienação, o individualismo e a decadência urbana, os personagens de Angeli retratam as contradições e os absurdos da sociedade contemporânea.
Pós-punk – Não precisava ser tão chato quanto o rock progressivo
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.