Um dos mais belos exemplos de como uma banda “poderosa” pode produzir um belo disco pop e elegante.
O álbum Little Creatures, disco lançado pelo Talking Heads em 1985.
Pós-Punk:
Após o filme-documentário-trilha sonora Stop Making Sense, o grupo voltou a um formato mais simples, fazendo história com três vídeos belíssimos e canções inesquecíveis.
Um dos grandes momentos da carreira de David Byrne e sua banda pós-punk.
Não era convencional para quem lançou um álbum – Talking Heads – “77” com a instigante – Psycho Killer e seus fantasmas.
Mas o tempo pode parecer uma troca de ideias iniciais após a exaustiva e consagrada tour que resultou em Stop Making Sense, em 1984.
O grupo pretendia voltar à simplicidade e produzir um disco leve, com momentos alegres e fácil de digerir.
“Stop Making Sense havia sido um projeto muito desgastante e por isso preferimos fazer músicas mais relaxadas, em um clima menos tenso e mais leve.
Ideia Criativa:
Assim, a banda resolveu se trancar nos estúdios por quase cinco meses – de outubro de 1984 a março de 1985, até saírem de lá com Little Creatures.
Assim nasceu – Little Creatures, um LP mais acessível, mais pop, explorando mais os ritmos americanos e com pelo menos três canções inesquecíveis: “And She Was”, “Road to Nowhere” e a maravilhosa “The Lady Don’t Mind”.
O disco tinha a capa feita por Howard Finster, um artista que eles desconheciam, mas que também desenhou as capas dos compactos.
Em uma entrevista Jerry comentou sobre os desenhos: “não o conheço, mas aposto que ele deve ter sonhos lindos quando dorme, pois todos os desenhos são leves e bem humorados.
Foto com sensação de Leveza:
” Até a foto da contra-capa mostra uma leveza, com os integrantes sendo retratados sorridentes e em roupas coloridas na sua fase mais clean, sem brigas e rusgas entre os componentes da banda.
O disco abre com a belíssima “And She Was”, que falava de uma antiga conhecida que costumava tomar LSD perto de uma fábrica, em Baltimore.
A canção não emplacou na América, mas alcançou a 17ª posição no Reino Unido.
Little Creatures segue com duas faixas normais, até entrar em “The Lady Don’t Mind”, uma das mais belas já feitas pelo grupo.
Lançado em compacto, alcançou apenas o 25º lugar na América e o 6º no Reino Unido.
O vídeo foi premiado – justamente – como o melhor do ano pela MTV e começa com um belo coral de vozes – David confessa que fez isso para quebrar a monotomia da música.
Little Creatures: teve uma extensa lista de músicos convidados e conseguiu fazer bonito nas paradas, ficando em 20º nos Estados Unidos e ficando entre os 10 mais do Reino Unido.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.