O primeiro show do kid Abelha e os Abóboras Selvagem.
13 de novembro de 1982 – Embora não faltem bons candidatos, nenhum disco de estreia de um artista brasileiro dos anos 1980 é tão impressionante quanto o primeiro do Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens.
Aliado ao fato de que a história da banda é praticamente um conto de fadas do rock daquela geração, a sequência de hits que o grupo botou na parada com a musa Paulo Toller é incrível.
O ano de 1982 foi, talvez, o mais emblemático para o movimento conhecido como Rock Brasil – ou BRock.
Bandas como Gang 90, Blitz, Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Barão Vermelho nasceram nessa época.
Em 13 de novembro, o grupo liderado pela voz doce de Paula Toller se apresentou pela primeira vez, no igualmente emblemático Circo Voador, na Lapa, Rio de Janeiro.
Na formação, além de Toller, George Israel (sax), Beni Borja (bateria), Leoni (baixo), Beto Martins (guitarra) e Richard Owens (teclado), Bruno Fortunato.
Em 2012, Paula relembrou a efeméride de 30 anos, em seu blog:
Para comemorar:
Há 30 anos, o Kid Abelha subia pela primeira vez num palco. Aconteceu no Circo Voador, Lapa, Rio de Janeiro, no dia 13 de novembro de 1982.
O show, que fazia parte da série “Rock Voador”, tinha 6 músicas, e era a abertura da noite encerrada por Zé da Gaita e Jards Macalé.
A recepção do público foi excelente, e por esse motivo, o produtor musical da Warner, Gregório Nogueira, presente na platéia, sugeriu que a gravadora contratasse a banda.
O sucesso daquela noite levou o grupo a se apresentar no Circo outras duas vezes no mesmo ano, cada vez com mais público.
O apresentador da noite era o ator Perfeito Fortuna, na época encarnando o personagem “Asa Rock”.
Poucas semanas depois, São Paulo viveria um marco do BRock: o festival de punk “O começo do fim do mundo”, realizado no recém-inaugurado Sesc Pompeia.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.