Behaviour é o quarto álbum de estúdio da banda Pet Shop Boys.
Passado a limpo – 22 de Outubro de 1990. “
Lançado em 1990 o álbum “Behaviour” explorou uma faceta mais melancólica na vida do Pet Shop Boys, já que a história da banda e essencialmente alegre, mas é um trabalho que merece ser conferido.
O próprio nome sugere isso – Behaviour – (comportamento). Letras que abordam um certo tédio com canções elegantes e arranjos bem elaborados. Ele assusta os fãs pelo desencanto não habitual, mas garante um espaço no Hall dos discos mais belos dos anos 90.
É visível que as pistas de dança são apenas um dos muitos cenários pelos quais Neil Tennant e Chris Lowe passeiam nessa entrada de década. A queda da URSS, o fim da Guerra Fria, a epidemia da AIDS, as desilusões da fama, a apatia enquanto status quo: tudo isso é pano de fundo para um dos discos mais belos e complexos do Pet Shop Boys, uma cena registrada em preto e branco, anterior ao colorido dos últimos discos. O disco foi reeditado em vinil e também numa edição em CD com um disco de temas extra.
“Behaviour”, do Pet Shop Boys, está disponível em LP, 2CD e nas plataformas digitais numa edição da Parlophone.
Pode ser a soma de luxo com a partipação do ex-guitarrista dos Smiths, Johnny Marr que deixa o álbum com cara de essencial, básico e marcante.
O primeiro single “Being Boring”, explodiu no FM brasileiro com direito a um vídeo promo, além de fazer parte da trilha sonora da novela “Meu Bem, Meu Mal” (1991) da Rede Globo.
Pouco tocado e desconhecido do grande público a “This Must Be The Place I Waited Years To Leave”, com participação do Johnny Marr que faz um solo de guitarra nessa faixa, joga mais qualidade e leveza ao single quase como um pedido gourmet.
“To Face The Truth”, soa despretensiosa, uma balada com toques eletrônicos.
“How Can You Expect to Be Taken Seriously?” que também conta com a participação de Johnny Marr é uma das preferidas do Behaviour.
“So Hard” soa com mais clareza anos 80, uma comunicação aberta com a obra de grandes clássicos que se aproximam de Heart e It’s Alright.
“My October Symphony”, esta última apontada por Neil Tennant como a sua canção preferida do alinhamento deste álbum.
“The End of the World” – É a nona faixa: dançante e lembra um pouco a ótima “So Hard”.
“Only The Wind” – A música usa uma analogia de um medo infantil comum de uma tempestade de vento para enquadrar o relacionamento fracassado de um jovem com uma mulher. É apenas o vento soprando lixo por toda parte um pouco de vento.
“Jealousy” – Finalizando o álbum com uma balada de requinte, com sonoridade eletrônica e uma letra que fala de ciúmes, aliás a dupla é uma das poucas que tratam do tema com sutileza e elegância.
Há 37 anos a Legião Urbana lançava o álbum “Que País É Este”.
O álbum traz uma sonoridade mais pesada, além de canções compostas na época do Aborto Elétrico, primeira banda de Renato Russo.
É o terceiro disco de estúdio da banda e também seu terceiro álbum mais vendido.
O álbum trouxe sucessos com sua faixa-título, “Eu Sei”, “Faroeste Caboclo”, “Angra dos Reis” e “Mais do Mesmo”.
Um dos maiores sucessos da icônica banda de rock Legião Urbana, o hit – “Que País É Este” possui uma história por trás de sua composição, idealizada por Renato Russo ainda na época do Militarismo, em 1978.
“Sobre o motivo da demora para o lançamento, o próprio Renato Russo explicou que se tratava de uma “esperança de que o Brasil iria melhorar tornando-se a música então totalmente fora da realidade – Só que o País não mudou e a juventude se perdeu – A música deixa uma contribuição significativa em diversas esferas, deixando um impacto duradouro na cultura, política e conscientização da sociedade brasileira. – ‘Que País É Este’ conseguiu traduzir toda essa angústia, revolta e o mal-estar causado por uma incerteza no futuro especialmente para os jovens – O impacto foi imenso para uma geração sem voz” – Ela oferece uma crítica direta à corrupção política, desigualdade social e outros problemas sistêmicos do Brasil.
“A luta ainda continua nas favelas e no Senado, onde há sujeira para todo lado. Ninguém respeita a Constituição”, confirmando hoje que a canção ícone de uma geração.
One Love – No dia da consciência Negra – Get Up, Stand Up – Bob Marley.
Um hino de protesto que encita a ação a luta a e a igualdade-
“Get Up, Stand Up” é uma das canções mais emblemáticas de Bob Marley e está presente no álbum “Burnin’” do The Wailers.
Uma canção atemporal que serve como base para as conquistas futuras.
“Get Up, Stand Up” é mais do que apenas uma música, é um hino que incita à ação, à luta por justiça e igualdade. Composta por Bob Marley e Peter Tosh, a canção se tornou um símbolo da resistência negra e um marco na história da música.
O que a música significa?
A letra da canção é um chamado à união e à luta contra a opressão. Marley e Tosh usam palavras poderosas para incentivar as pessoas a se levantarem e defenderem seus direitos, a não se conformarem com a injustiça.
A música é um manifesto contra a discriminação racial e um grito por liberdade.
“Get up, stand up, stand up for your rights”: Levante-se, lute pelos seus direitos!
“Don’t give up the fight”: Não desista da luta!
Bob Marley singing Get Up, Stand Up:
A relevância no Dia da Consciência Negra.
“Get Up, Stand Up” ganha ainda mais significado no Dia da Consciência Negra.
A data, celebrada em 20 de novembro no Brasil, é um momento para refletir sobre a história e a cultura afro-brasileira, além de discutir questões como racismo e desigualdade.
A música de Bob Marley se conecta profundamente com as lutas do povo negro, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela serve como um lembrete de que a luta por justiça racial é contínua e que a música pode ser uma poderosa ferramenta de conscientização e mobilização.
O legado de Bob Marley
Bob Marley é considerado um dos maiores ícones da música reggae e um símbolo da luta por direitos humanos. Suas canções, como “Get Up, Stand Up”, continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo.
One Love – O cara que tentou reunir a África e a Jamaica em poesia e espiritualidade.
O que podemos aprender com Bob Marley?
A importância da música como ferramenta de transformação social: A música de Marley nos mostra como a arte pode ser usada para unir pessoas, despertar consciências e promover mudanças.
A necessidade da luta constante por justiça: A mensagem de “Get Up, Stand Up” nos lembra que a luta por igualdade é um processo contínuo e que devemos estar sempre atentos aos desafios e obstáculos.
A força da união: A música celebra a união como um elemento fundamental para a conquista de direitos e a construção de um mundo mais justo e igualitário.
Conclusão
“Get Up, Stand Up” é uma canção atemporal que continua a ecoar nos nossos corações e mentes. No Dia da Consciência Negra, é fundamental lembrarmos da importância da luta por justiça racial e celebrarmos a vida e a obra de artistas como Bob Marley, que dedicaram suas vidas a essa causa.
Conversações com Renato Russo. Polêmico, inquieto, criativo e carismático.
Esse livro, como tantos outros é uma homenagem ao talento de um cara que conseguiu traduzir, em letras maravilhosas, as aspirações, as dúvidas, as angústias, os sonhos as utopias e guerras pessoais de uma centena de jovens brasileiros.
Assim era Renato russo, o grande poeta do rock brasileiro dos anos 80 e 90. Nesta seleção de suas melhores entrevista, ele está mais vivo do que nunca.
Conta os segredos do sucesso da Legião Urbana, faz declarações reveladoras sobre a sua vingança e a sua carreira, e opina sobre temas instigantes – música, política, comportamento, sexualidade, drogas.
Ideias e sensibilidade:
As letras de Renato Russo são carregadas de ideais, sensibilidade e críticas sociais.
Em cada frase, a ousadia de um artista que se transformou no guru de gerações de jovens brasileiros.
Renato Russo é homenageado de diversas formas atualmente.
No teatro, com a peça “Renato Russo – A Peça”, que esteve em cartaz entre 2006 e 2010.
No Museu de Imagem e Som de São Paulo, que catalogou todo o material que ficava no apartamento do artista em Ipanema.
Por meio de regravações de artistas contemporâneos, lançamento de filmes e livros, exposições, entre outros.
Rádios adultas culturais, seguem tocando todos os clássicos da Banda.
Suas músicas, letras, ideias e seus pensamentos nunca saíram do imaginário popular – mesmo hoje, quase 30 anos após a sua morte.
Há toda uma geração mais nova que continua conhecendo e admirando Renato e sua Legião Urbana, mantendo-o vivo – sua obra continua reverberando em quem nasceu depois de 11 de outubro de 1996.