Café Nacional – A primeira música que ouvi lá pelo começo dos anos 80 foi Cinema Mudo.
Foi magia pura, depois veio aquele estrondo de Vital e sua Moto, e quando ouvi Óculos e 0 Beco aí pronto, foi paixão instantânea.
Herbert Vianna, a guitarra que fala e na voz de quem, qualquer música, torna-se referência em versos brasis.
As letras com ares atemporais são de Herbert Viana, sem panfletarismo.
Em Alagados, o guitarrista cita Favela da Maré porque ficava no seu caminho da faculdade, quando estudava arquitetura (antes de desistir do curso) na UFRJ.
Café Nacional – A trajetória da banda Paralamas do Sucesso é, sem sombra de dúvida, um dos melhores exemplares para se entender o Rock brasileiro como fenômeno cultural.
suas ramificações e desdobramentos.
Com carreira iniciada em 1982, o trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) – vem há quatro décadas servindo como exemplo de longevidade e autenticidade artística.
Em sua vasta discografia a banda soube explorar diversas texturas indo do Ska ao Reggae, passando pelo Rock, Pop e o Dub para, posteriormente, imergir em sonoridades abrasileiradas com o Forró, o Baião e o Samba. Associações estas que definiriam o que seria boa parte do Rock nacional dos anos 90 em diante.
Discos como Selvagem (1986) – O álbum Selvagem? dos Paralamas do Sucesso, é um daqueles discos do rock nacional, oitentista que jogam luz sobre o que pensava do País uma geração musical emergida no período inicial da redemocratização.
O Passo do Lui – (1984) – o experimental – Severino (1994) e Nove Luas (1996) são alguns bons exemplos para se conferir o poderio e versatilidade do grupo.
As performances ao vivo do trio são, desde os primórdios, carregadas de energia em estado bruto.
E é por isso que tantos shows e turnês foram registrados fisicamente em áudio e vídeo.
Um dos mais bem sucedidos dessa seara é o álbum Vamo Batê Lata – (1995,
trabalho que alcançou a surpreendente marca de 1 milhão de cópias vendidas.
Outro destaque nesse quesito é o Acústico MTV, que por mais que não tenha tido tanto sucesso quantos aos seus contemporâneos de cena,
que também exploraram esse formato (como o Titãs e o Capital Inicial), ele capta Os Paralamas em ótima performance,
num setlist selecionado a dedo que mescla hits, covers e pérolas numa mesma medida.
Agora acaba de sair mais um livro dedicado aos anos 80.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.