Há 34 anos os gaúchos dos Engenheiros do Hawaii lançavam seu quarto álbum de estúdio, “O Papa É Pop”.
Este foi o disco mais vendido da banda, com mais de 400 mil cópias nos primeiros anos.
Logo após o lançamento do álbum, em pesquisa realizada pela revista Bizz e Veja, os Engenheiros do Hawaii foram considerados a maior banda brasileira de 1990.
O Papa É Pop foi um divisor de águas na carreira do trio gaúcho, tanto do ponto de vista comercial como artístico. Foi o álbum mais vendido dos Engenheiros do Hawaii, e artisticamente, promoveu um redirecionamento musical do grupo.
Foi a partir de O Papa É Pop que os Engenheiros do Hawaii passaram a fazer uso com maior frequência de sintetizadores, piano elétrico e bateria eletrônica, recursos que só aumentaram as evidências do direcionamento musical da banda para uma sonoridade mais elaborada, como é tão peculiar no rock progressivo. Tal direcionamento contrastava com as tendências roqueiras em voga na época como o grunge, o funk rock e a onda Madchester, liderada pelos ingleses dos Stone Roses.
Discasso na acepção da palavra.
O Exército de um Homem Só I”
Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones
O Exército de um Homem Só II”
Nunca Mais Poder”- A letra de “Nunca Mais Poder” foi inspirada no poema “Eterno”, do genial – Carlos Drummond de Andrade.
Novo radar mede velocidade por trecho – Alerta aos motoristas: Não adianta frear antes.
Enquanto o radar fixo registra a velocidade em que o usuário passa, novos equipamentos calculam a velocidade média entre dois pontos.
Comuns em países como a Itália, por exemplo, os radares por velocidade média ainda são raridade no Brasil.
A implementação, no entanto, vem acontecendo de forma gradativa e experimental. Nesse sentido, mais um trecho adotou tal tecnologia.
Desde a manhã desta segunda-feira (14), o monitoramento da BR-050, em Uberaba (MG) conta com dois novos equipamentos instalados nos quilômetros 171 e 182 da via. Com 11 km de extensão, a velocidade média é de 80 km/h.
A princípio, a rodovia é a primeira concessão federal a contar com esse tipo de radar.
De acordo com a concessionária Eco050, responsável pelo trecho, a fiscalização acontece, por ora, em caráter experimental.
No entanto, essa experiência serve para conscientizar os motoristas.
Assim, quem desrespeitar, não recebe multa – por enquanto.
O sistema de radares de velocidade média funciona de forma diferente dos equipamentos fixos. Ou seja, ao invés de ficarem instalados em um ponto e registrarem a velocidade que o veículo passa pelo radar, a tecnologia calcula a velocidade média entre dois pontos específicos.
Por exemplo, quem está acostumado a dirigir acima da velocidade e frear em cima do radar para não ser pego, pode começar a mudar os hábitos. Afinal, os novos radares registram o tempo que o motorista levou para percorrer determinado trecho e calculam a velocidade média do deslocamento. Ou seja, se o condutor completou a distância entre os dois radares em um tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que abusou do pedal da direita e, assim, é dedurado pelo equipamento.
De acordo com informações, os radares inteligentes têm contribuído para a diminuição dos casos de mortes por acidente de trânsito em até 50% –
A grande realidade é que, se voce é um motorista que costuma frear em cima de uma radar, precisa saber que em novos radares, não fará nenhuma diferença fazer isso.
O fato é que, a nova tecnológia usada em radares que estão sendo espalhados no Brasil, torna os mesmos capazes de examinar com exatidão a velocidade do veículo antes e após o aparelho, segundo o Jornal do Carro.
Há 33 anos, morria Freddie Mercury, vocalista do Queen e um dos maiores cantores de todos os tempos.
Freddie Mercury morreu dia 24 de novembro de 1991, aos 45 anos, em decorrência da Aids, doença causada pelo vírus HIV.
Ele vivia com a condição há pelo menos quatro anos e, apesar das fortes suspeitas da imprensa e dos fãs sobre seu estado de saúde, o cantor só assumiu publicamente o fato na véspera de sua morte.
De acordo com Jim Hutton, parceiro do cantor na época, ele já estava abatido, apesar de sorrir para a câmera.
Em seu livro, intitulado “Mercury and Me”, Jim Hutton conta um pouco dos bastidores das últimas fotos de Freddie.
“Naquele verão, Freddie posou para uma câmera pela última vez – a minha”, disse Jim. “Aconteceu assim: eu estava no jardim fotografando algumas flores em plena floração e Freddie caminhou em minha direção. Apontei a lente – ele queria recuar um pouco para não ficar tão perto da câmera”, completou.
“Ele estava tão pálido e abatido que sabia que não estava no seu melhor, mas isso não importava nem um pouco; de todas as fotos que tenho de Freddie, essas são as que mais amo”, escreveu ele.
Jim Hutton foi o último companheiro que Mercury teve, eles se relacionaram nos últimos seis anos da vida do cantor, os dois se conheceram no início dos anos 80 num clube noturno gay em Londres e tiveram uma grande e linda história de amor.
Jim faleceu em 2010, devido a um câncer ele tinha 61 anos quando faleceu.
Freddie com sua personalidade e voz únicas, vocalista da banda Queen, ele era pianista e compositor britânico que se tornou bem conhecido por sua voz muito potente e apresentações dos shows muito animadas e foi considerado um dos maiores artistas de todo o tempo.
Ele deixou ao mundo um legado de 186 canções, desdobradas em mais de duas mil gravações.
Cinebiografia do Queen “Bohemian Rhapsody” lançada em 2018, conta como Freddie e seus companheiros Brian May, Roger Taylor e John Deacon transformaram o mundo da música ao formar a banda na década de 1970.
O filme está disponível no Star+. E o elenco do filme é Rami Malek (Freddie Mercury), Bem Hardy (Roger Taylor), Joseph Mazzelo (John Deacon), Gwilym Lee (Brian May) e Lucy Boynton (Mary Autin).
Uma pesquisa feita pelo The Sun, que pretendia encontrar o “mais próximo deus do rock”, elegeu o Freddie Mercury no nº 1.
Jesus não tem dentes no País dos banguelas – Um disco celebrado e inventivo:
Passado a limpo + 23 de novembro de 1987.
Há 37 anos a banda Titãs lançavam o álbum “Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas” com produção do Liminha com elementos da música eletrônica pela WEA.
A divulgação no festival Hollywood Rock do ano seguinte, aumentando consideravelmente a popularidade da banda.
Músicas como “Lugar Nenhum”, “Nome aos Bois” e principalmente “Comida”, que serviu de lema para protestos estudantis alcançaram notoriedade junto ao público.
O disco foi um sucesso de vendas e crítica na época, e é considerado um dos melhores e mais importantes álbuns dos Titãs, sendo certificado com disco de platina duplo pela Associação Brasileira de Produtores de Discos em 1994.
Em 2011, a obra foi relançada e disponibilizada para download digital no ano seguinte.
O álbum Vendeu mais de 250 mil cópias.
O disco revelou que não somente Arnaldo Antunes era o homem das letras, mas todos os demais membros também eram ótimos compositores.
Assim, os nomes de Branco Melo (vocais), Sérgio Britto (vocais e teclados), Paulo Miklos (vocais, saxofone), Tony Bellotto (guitarras), Nando Reis (vocais, baixo) e Marcelo Fromer (guitarras) começaram a aparecer com mais destaque, com exceção do baterista Charles Gavin, que ficou restringido a tocar seu instrumento, e auxiliar no processo de produção.
Mas os elementos mais eletrônicos geraram um certo descontentamento dentro da banda, as programações eletrônicas, não agradou, principalmente Tony Belotto e o Marcelo Fromer, que sentiam a ausências de guitarra.
Um disco celebrado e inventivo – Jesus não tem dentes no país dos banguelas – serve como base de protesto.
Singles como – Nome aos bois revela-se de uma inteligência – Há uma lista de nomes execráveis da história brasileira e mundial.
Nomes funestos de personagens, ditadores, tiranos, assassinos, Pinochet, Mussolini, Plínio Salgado, nomes em liberdade sem verbo nenhum a ligá-los a não ser um clima sinistro de violência institucionalizada, a letra mais acida do disco.”
Desordem é simplesmente realista demais, um género de telejornalismo que explica a situação do país nos versos que, infelizmente, se mantêm atual, vivemos essa Desordem em 2024, o cenário não é diferente de 1987.
O álbum também ficou marcado por seu release, escrito por ninguém menos do que o poeta Paulo Leminski que dá o nome a um espaço de eventos na Capital Paranaense.