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Cacá diegues – Morre o cineasta aos 84 anos

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caca diegues

Cacá Diegues – Ele dirigiu clássicos do cinema nacional como Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980) e Deus é Brasileiro (2003).

 

O cineasta Cacá faleceu nesta sexta-feira (14) aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa sua esposa, a produtora Renata Magalhães, e dois filhos.

Um dos principais nomes do Cinema Novo, ele dirigiu clássicos do cinema nacional como Xica da Silva (1976), Bye Bye Brasil (1980) e Deus é Brasileiro (2003).

Nascido em Maceió, em 1940, Carlos Diegues se mudou ainda jovem para o Rio de Janeiro e se envolveu com o movimento estudantil e cultural nos anos 1960. Seu primeiro longa-metragem solo, Ganga Zumba (1963), é considerado o primeiro filme brasileiro com protagonistas negros.

 

Com forte viés político e social, sua filmografia reflete as transformações do Brasil, indo da crítica social à abordagem de temas como a escravidão, a ditadura militar e a identidade nacional. Seu filme Bye Bye Brasil marcou a cinematografia nacional ao retratar as mudanças no país a partir da trajetória de artistas itinerantes.

Nos anos 1990, Diegues foi um dos responsáveis pela reestruturação do cinema nacional, atuando na criação da retomada do setor após o desmonte promovido pelo governo Collor. Em 2018, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o também cineasta Nelson Pereira dos Santos.

Seu último filme lançado foi O Grande Circo Místico (2018), e ele havia filmado a continuação de Deus é Brasileiro, ainda inédita.

 

Cacá diegues – Resumo:

Ele fez mais de 20 filmes, dentre eles, “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Veja Esta Canção” (1994) e “Tieta do Agreste” (1995).

Também são filmes dele: “Ganga Zumba” (1964), “Os Herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), “Chuvas de Verão” (1978), “Quilombo” (1984), “Um Trem para as Estrelas” (1987), “Orfeu” (1999), “Deus é Brasileiro” (2003), “O Maior Amor do Mundo” (2005) e “O Grande Circo Místico” (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.

 

Cacá chegou a ser homenageado no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, em 2012, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e foi enredo da escola de samba Inocentes de Belford Roxo, em 2016.

 

 

Premiações do Cacá:

  • Prêmio Golden Reel de Contribuição ao Cinema Latino-Americano no Festival de Miami
  • Grande Prêmio de Cinema Brasileiro de Melhor Filme e Melhor Lançamento no Cinema, por Orfeu (1999)
  • Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cartagena, por Orfeu (1999)
  • Prêmio Especial do Júri no Festival Providence, por Tieta do Agreste (1996)
  • Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Taos Talking, por Tieta de Agreste (1996)
  • Pukara de Melhor Filme, no Festival Latino-Americano de New England, por Tieta do Agreste (1996)
  • Prêmio de Ouro no Festival de Damascus, por Tieta do Agreste (1996)
  • Prêmio de Melhor Filme no Festival Providence, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio da Crítica – FIPRESCI e Prêmio de Melhor Filme no Festival de Porto Rico, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio da Crítica no Festival de Assunção, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Havana, por Veja esta canção (1994)
  • Troféu Oscarito de Melhor Diretor, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cuiabá, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio Especial do Júri no Festival de Biarritz, por Veja esta canção (1994)
  • Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cartagena, por Dias melhores virão (1989)
  • Prêmio de Qualidade Artística no Festival de Biarritz, por Dias melhores virão (1989)
  • Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Havana, por Bye bye Brasil (1980)
  • Prêmio Coral Especial de Gênero de Ficção, no Festival de Havana por Bye bye Brasil (1980)
  • Prêmio de Melhor Filme do Ano no Festival de Londres, por Bye bye Brasil (1980)
  • Candango de Melhor Diretor e Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Xica da Silva (1976)
  • Prêmio Molière de Melhor Filme e Melhor Direção, por Xica da Silva (1976)

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1984 – The Smiths – Capa clássica – Um Ano de Ascensão e Controvérsia.

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1984 - THE SMITHS

1984 – Passado a limpo + 20 de fevereiro de 1984.

A banda bateu no número dois das paradas na semana de seu lançamento.

O legado desse álbum não está na quantidade de vendas, mas nas pessoas que ouviram suas músicas e tiveram seus corações tocados.

Não é de graça que depois de 41 anos do seu lançamento, ainda seja um LP cultuado pela geração que está batendo na casa dos 50 anos neste século 21.

 

O álbum de estreia:

  • The Smiths: O álbum de estreia, lançado em fevereiro de 1984, apresentou ao mundo o som melancólico e introspectivo da banda, liderado pela voz inconfundível de Morrissey e pelas guitarras melódicas de Johnny Marr.
  • Crítica e sucesso: O álbum foi aclamado pela crítica e pelo público, alcançando o segundo lugar nas paradas britânicas e permanecendo na lista por 37 semanas.
  • Singles: O álbum gerou singles icônicos como “Hand in Glove”, “This Charming Man” e “What Difference Does It Make?”, que se tornaram hinos para uma geração de jovens que se identificavam com as letras poéticas e melancólicas de Morrissey.

A formação da banda:

  • Morrissey: Vocalista e letrista, conhecido por sua voz melancólica e letras poéticas que abordavam temas como amor, alienação e a vida cotidiana.
  • Johnny Marr: Guitarrista virtuoso, conhecido por suas melodias complexas e inovadoras.
  • Andy Rourke: Baixista, conhecido por suas linhas de baixo melódicas e marcantes.
  • Mike Joyce: Baterista, conhecido por seu estilo de bateria preciso e enérgico.
  • 1984 foi um ano crucial para a banda britânica The Smiths.
  • Em fevereiro, lançaram seu álbum de estreia autointitulado, que se tornaria um clássico instantâneo e definiria o som do rock alternativo da década de 1980.

A importância de 1984 – The Smiths:

  • Ascensão meteórica: 1984 foi o ano em que The Smiths se consolidou como uma das bandas mais importantes e influentes da década de 1980.
  • Legado duradouro: O álbum de estreia e os singles lançados naquele ano continuam a inspirar e influenciar artistas de todo o mundo.
  • Controvérsia: Apesar do sucesso, a banda também enfrentou controvérsias, principalmente devido às letras de Morrissey, que muitas vezes eram consideradas controversas e provocadoras.

 

 

Á icônica capa do álbum de estreia da banda The Smiths 1984.

A capa apresenta uma foto do ator Joe Dallesandro, conhecido por sua participação nos filmes de Andy Warhol. A foto foi retirada do filme “Flesh”, de 1968, dirigido por Paul Morrissey e produzido por Andy Warhol.

A capa foi idealizada pelo vocalista da banda, Morrissey, que era fã de Dallesandro e do trabalho de Warhol.

A escolha da foto e o design da capa refletem a estética e as influências da banda, que combinavam elementos do rock alternativo, pós-punk e cultura pop.

A capa do álbum “The Smiths 1984” se tornou um símbolo da banda e é considerada uma das mais icônicas da história do rock – o álbum apresentou uma proposta contraria ao panorama que então dominava os cenários da música popular, especialmente na ilha inglesa.

A imagem de Dallesandro, com seu olhar marcante e pose andrógena, capturou a essência da música e da atitude da banda, que se destacava por suas letras introspectivas e melodias melancólicas.

A colaboração entre Morrissey e Andy Warhol, através da imagem de Dallesandro, resultou em uma capa que transcendeu a música e se tornou uma obra de arte por si só, representando a fusão entre diferentes formas de expressão artística e influenciando gerações de fãs e artistas.

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Pop Rock

Bon Scott – Eterno – AC/DC

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BON SCOTT

Bon Scott – Passado a limpo + 19 de fevereiro de 1980.

Há 45 anos falecia o lendário Bon Scott no Reino Unido.

Foi um cantor de rock australiano, célebre por ter sido o segundo vocalista da banda de hard rock AC/DC.

Ele foi introduzido no Hall of Fame do Rock and Roll junto com os membros atuais do AC/DC em 2003.

Em julho de 2004 a revista do Reino Unido Classic Rock colocou-o no primeiro lugar da sua lista The 100 greatest frontmen (100 melhores líderes de banda) à frente de Robert Plant e Freddie Mercury.

Além disso, Bon está em quinto lugar na lista dos 100 melhores vocalistas de metal de todos os tempos segundo Hit Parader.

 

 

Já se passaram quase 50 anos desde que o Bon faleceu, e muitos fãs ainda não aceitaram a figura do Brian como vocalista

A Aceitação de Brian Johnson como Vocalista do AC/DC: Uma História de Debates e Legado

A morte trágica de Bon Scott em 1980, aos 33 anos, abalou o mundo do rock e deixou os fãs do AC/DC em luto. A banda, no entanto, não se desfez e, após um período de luto e reflexão, anunciou Brian Johnson como o novo vocalista. A escolha, no entanto, não foi unanimidade entre os fãs, gerando debates acalorados que perduram até os dias de hoje.

A Comparação Inevitável

É compreensível que a comparação entre Bon Scott e Brian Johnson seja inevitável. Scott, com sua voz rouca e carisma irreverente, era a personificação do espírito do AC/DC, um símbolo de rebeldia e paixão pelo rock and roll. Johnson, por sua vez, trouxe um estilo vocal diferente, mais agudo e melódico, além de uma presença de palco mais contida.

A Reação dos Fãs

A reação dos fãs à mudança de vocalista foi mista. Muitos aceitaram Johnson de braços abertos, reconhecendo seu talento e sua capacidade de dar continuidade ao legado da banda. Outros, no entanto, nunca aceitaram a substituição, argumentando que o AC/DC sem Scott não era o mesmo.

O Legado de Johnson

Apesar das críticas, Brian Johnson se firmou como vocalista do AC/DC, contribuindo para alguns dos maiores sucessos da banda, como “Back in Black”, um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. Sua voz se tornou sinônimo do AC/DC para uma nova geração de fãs, e sua parceria com Angus Young resultou em clássicos que marcaram a história do rock.

A Aceitação Atualmente

Passados 45 anos da morte de Bon Scott e da entrada de Brian Johnson na banda, a discussão sobre quem é o melhor vocalista do AC/DC ainda persiste. No entanto, é inegável que Johnson deixou sua marca na história da banda, construindo um legado próprio e conquistando o respeito de muitos fãs.

A Importância da Música

No final, o mais importante é que tanto Bon Scott quanto Brian Johnson contribuíram para a história do AC/DC, cada um com seu estilo e talento únicos. A música da banda transcende qualquer debate sobre vocalistas, e seu legado continua vivo, unindo fãs de diferentes gerações em torno do amor pelo rock and roll.

 

A vida de Bon Scott, o icônico vocalista da lendária banda de rock AC/DC, vai ganhar uma cinebiografia ainda em 2025.

O filme, intitulado “The Kid From Harvest Road”, vai focar nos anos de formação de Scott, antes de sua ascensão ao estrelato com o AC/DC.

O roteirista é Stephen Belowsky e o coreitirista e diretor David Vincent Smith estão a frente do projeto, com objetivo de mostrar a vida de Scott, sem pudor nem receio.

“Eu realmente me inspirei no carismático personagem [de Scott], mas o que mais me interessou foi sua infância, não a caricatura que todos conhecemos no palco. O adolescente que andava pelas ruas de Fremantle”

 

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Pop Rock

Losing My Religion – clássico amado em todo o planeta

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losing my religion

Losing My Religion – Passado a limpo + 19 de fevereiro de 1991.

Hoje era lançado um dos clássicos dos anos 90 – o single “Losing My Religion” pela banda R.E.M. do 7º álbum de estúdio o “Out of Time”

Apesar do receio inicial da gravadora em lançá-la como o primeiro single do álbum, a música se tornou um sucesso logo após o seu lançamento, sendo tocada em várias rádios norte-americanas. O videoclipe também foi aclamado pela crítica, após reproduções na MTV e VH1.

Ele chegou a figurar na quarta posição na tabela musical da Billboard Hot 100 de 1991, e durante 21 semanas no Top 100.

É considerada a música de maior sucesso da história da banda e responsável por elevar a quantidade de fãs pelo planeta.

  • Composição: A música foi escrita por todos os quatro membros da banda: Bill Berry, Peter Buck, Mike Mills e Michael Stipe.
  • Recepção: “Losing My Religion” foi um sucesso comercial e de crítica, alcançando o topo das paradas em vários países, incluindo os Estados Unidos. A música é considerada uma das maiores da década de 1990 e é frequentemente incluída em listas de melhores músicas de todos os tempos.
  • Prêmios e indicações: A música ganhou dois prêmios Grammy em 1992, nas categorias de Melhor Performance de Rock por um Duo ou Grupo com Vocal e Melhor Vídeo Musical.
  • Legado: “Losing My Religion” é uma das músicas mais conhecidas e populares da R.E.M. e é considerada um clássico do rock alternativo.

 

 

 

Como o vocalista Michael Stipe deu a pista que a música fala sobre amor não correspondido, vamos analisar a partir deste ponto de vista.

O sujeito percebe a distância no olhar do outro, sabe da diferença entre os dois, mas compreende que a vida é maior do que tudo isso – Gravada entre setembro e outubro de 1990 – o single  foi o primeiro single do álbum e lançou um disco com sucesso instantâneo.

A música em si é um clássico, conhecida e amada e venerada em todo o mundo.

O R.E.M. – Deixou a gravadora independente IRS Records para assinar com a Warner Bros.

E fechou os anos 80 com ‘Green’ pelo caminho, possibilitando que os anos 90 entrasse com o rock alternativo do Out Of Time.

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