Gravação – um clássico do Brock – Passado a limpo + fevereiro de 1986.
Há 38 anos a Legião Urbana iniciava as gravações do álbum “Dois”.
O disco seria lançado em julho do mesmo ano pela gravadora EMI.
O disco 2 é bem diferente da proposta anterior, com letras e melodias quase suaves.
Renato Russo afirmava sua vertente poética e destilava qualidade nunca antes vista nas letras de roqueiros brasileiros.
Emplacou nas rádios as canções “Tempo Perdido”, “Eduardo e Monica”, “Índios”, e “Quase sem Querer”, “Musica Urbana 2”, “Fábrica” e a ousada “Daniel Na Cova dos Leões”.
O processe de gravação rolaram nos estúdio 2 da EMI-Odeon (Botafogo-RJ) era fechado para eles, por meses, para que criassem.
Não havia mais trocas de produtores e a correria do primeiro álbum.
Gravação – A banda chegou a cogitar o lançamento de um álbum duplo que se chamaria Mitologia e Intuição, mas a gravadora EMI vetou a ideia. Dois foi produzido por Mayrton Bahia, que assinaria todos os discos do quarteto até O Descobrimento do Brasil (1993).
Fica evidente nesse segundo álbum a enorme influência não apenas do The Smiths na sonoridade da Legião Urbana mas também de nomes como The Cure e U2, e o distanciamento do tempo nos permite perceber que essa ascendência aconteceu com mais intensidade justamente aqui, sendo deixada de lado ou minimizada nos trabalhos posteriores.
Dois superou a vendagem inicial de 100.000 cópias do anterior e foi disco de platina, tendo vendido mais de 250.000 cópias apenas na época de lançamento.
Em seu encarte, trazia uma foto de um casal abraçado de costas para a câmera e de frente para o mar. A imagem foi obtida por Ico Ouro Preto, ex-guitarrista da banda que virou fotógrafo
Ele ocupa o nº 21 na lista dos 100 maiores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil.
Em setembro de 2012, foi eleito pelo público da rádio Eldorado FM, do portal Estadao.com e do Caderno C2+Música (estes dois últimos pertencentes ao jornal O Estado de S. Paulo) como o terceiro melhor disco brasileiro da história.
Gravação – O Segundo disco da Legião Urbana, Dois chegou às lojas em julho de 1986 e trouxe uma imensa evolução em relação ao álbum de estreia, lançado no início de janeiro de 1985, poucos dias antes da primeira edição do Rock in Rio.
Considerado com justiça um dos melhores discos já gravados por uma banda brasileira, Dois foi o responsável por mostrar que a Legião poderia entregar muito mais do que havia mostrado em seu debut e antecipou caminhos que o grupo seguiria nos anos seguintes.
SET LIST:
1 – Daniel na Cova dos Leões
(Renato Russo/Renato Rocha)
2 – Quase Sem Querer
(Renato Russo/Renato Rocha/Dado Villa-Lobos)
3 – Acrilic on Canvas
(Renato Russo/Renato Rocha/Dado Villa-Lobos/Marcelo Bonfá)
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.