Pop Rock
Djavan é um nome de origem árabe que significa “pequeno oásis”.
Publicado
3 dias agoon
Por
Amann OficialPassado a limpo + 27 de janeiro de 1949.
Djavan completa 76 anos.
Cantor, compositor, arranjador, produtor musical, empresário e violonista
Uma trajetória vitoriosa do filho da Dona Virginia! Das cantorias na beira do rio de Maceió, onde sua mãe lavava roupa, para os palcos do mundo.
O cara mescla inúmeros estilos, entre eles o jazz, o blues, o samba e a música flamenca, com grande influência da música regional nordestina.
O Segundo disco produzido em Los Angeles, Lilás abraça de vez a música pop rock com elementos de sintetizadores eletrônicos de Erich Bulling.
Algo como felicidades e solidão que são tão intensas quanto passageiras, como uma nuvem que “beija, brinca e deixa passar”, Lilás talvez seja a música mais Pop do Djavan – No single percebemos a sensibilidade poética e musical do autor, junto com uma sonoridade mais pop e atual para os padrões dos anos 80, a música mostra a vontade do autor de interagir com o mundo.
O Brasil vivia a explosão do rock nacional, mas Djavan mostrou que uma balada pop como esta era capaz de manter o seu público e ainda conquistar novos admiradores.
Ele conseguiu criar uma obra rica e complexa, sem abrir mão do alcance popular – Ele é um artista único na música brasileira, e sua trajetória é marcada por essa feliz combinação de sofisticação e popularidade.
Complexidade e Poesia:
- Letras: As letras de Djavan são verdadeiras poesias. Ele aborda temas como o amor, a natureza e a vida com uma linguagem muito particular, cheia de metáforas e imagens que convidam à reflexão e à interpretação. Ele próprio descreve suas letras como “os arredores da paixão”, o que demonstra essa sua forma indireta e sugestiva de abordar os sentimentos.
- Música: A música de Djavan também é muito rica, com harmonias complexas, melodias elaboradas e uma mistura de ritmos que vão do samba ao blues, passando pelo pop e pela música africana. Ele é um exímio compositor e arranjador, e suas músicas são verdadeiras obras de arte.
Reconhecimento:
- Popularidade: Apesar da complexidade de sua obra, Djavan sempre foi um artista popular, com músicas que marcaram gerações e que continuam a ser ouvidas e apreciadas por pessoas de todas as idades.
- Crítica: Djavan também é muito respeitado pela crítica, tanto no Brasil quanto no exterior. Ele recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Grammy Latino à Excelência Musical em 2015, um reconhecimento à sua importância para a música mundial.
- Superando o Racismo: É importante lembrar que Djavan enfrentou críticas racistas no início de sua carreira, com alguns críticos o acusando de fazer letras sem sentido. No entanto, seu talento e sua obra falaram mais alto, e ele se tornou um dos maiores nomes da música brasileira.
Discografia:
Com mais de 20 álbuns lançados, a
discografia de Djavan é vasta e diversificada. Alguns de seus álbuns mais importantes são:
- A Voz, o Violão, a Música de Djavan (1976): Seu primeiro álbum, que já mostrava seu talento como compositor e intérprete.
- Djavan (1978): Álbum que o consagrou como um dos grandes nomes da música brasileira, com músicas como “Álibi” e “Serrado”.
- Lilás (1984): Um de seus álbuns mais populares, com músicas como “Lilás” e “Sina”.
- Oceano (1989): Álbum com um repertório sofisticado e canções memoráveis como a faixa-título.
- Vesúvio (2018): Um álbum mais recente que mostra a vitalidade e a criatividade de Djavan.
Em resumo: Djavan é um artista completo, que alia talento, criatividade e sensibilidade para criar uma obra única e inesquecível.
Ele é um dos maiores nomes da música brasileira e um orgulho para o nosso país até hoje.
Algumas resenhas sobre Djavan:
- Uma análise da Folha de S. Paulo de 2014 diz que Djavan é um artista que tem o direito de querer voltar a tocar no rádio, mas que é criticado por ter letras herméticas.
- Um blog do G1 de 2022 diz que o álbum D não é o grande álbum que os seguidores mais antigos de Djavan esperam, mas que oferece boas novas do compositor.
- Uma crítica do Terra de 2019 diz que a música “Solitude” é um protesto que fala mais pelo poder de provocar o silêncio.
- Uma publicação do UOL de 2022 diz que Djavan avalia que a interpretação de texto é problemática na internet, pois as pessoas não têm muita preocupação de compreender bem o que estão lendo.
- Uma publicação do UBC de 2018 diz que Djavan faz alusão ao ódio perigoso da extrema-direita e ao rancor da esquerda.
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Pop Rock
Um filme de suspense e thriller que se tornou um clássico moderno
Publicado
13 horas agoon
29 de janeiro de 2025Por
Amann OficialPassado a limpo + 30 de janeiro de 1991.
Há 34 anos entrava nos cinemas o clássico – “O Silêncio dos Inocentes”.
O filme conta a história de Clarice Starling, uma agente do FBI que tenta capturar um assassino em série.
Para isso, ela entrevista Hannibal Lecter, um psiquiatra psicopata e canibal que está preso.
Além da trilha sonora de Shore, gravações de música mais populares são usadas com destaque no filme.
Isso inclui música pós-punk britânica, como a música “Hip Priest” de The Fall, que pode ser ouvida durante a cena climática em que Starling entra na casa de Buffalo Bill.
A música “Goodbye Horses” de Q Lazzarus se tornou um sucesso cult depois de aparecer em uma cena icônica com Buffalo Bill se maquiando e falando consigo mesmo no espelho.
O Silêncio dos Inocentes foi protagonizado por Jodie Foster e Anthony Hopkins e dirigido por Jonathan Demme. O filme ganhou cinco Óscares em 1992, incluindo Melhor Atriz, Melhor Ator, Melhor Realizador e Melhor Filme.
Sinopse
Um filme de suspense e thriller que se tornou um clássico moderno
Cinco mulheres são brutalmente assassinadas em diferentes localidades dos Estados Unidos.
Clarice Starling, uma agente do FBI, é ordenada a encontrar o assassino.
Para entender como o assassino pensa, Clarice Starling entrevista Hannibal Lecter, um perigoso psicopata e canibal encarcerado sob a acusação de canibalismo.
Ele é baseado no livro de Thomas Harris e se destaca pela maneira intensa como construiu a relação entre os agentes Clarice Starling e Hannibal Lecter. Embora Hannibal seja preso, ele tem uma inteligência afiada e manipula a situação, proporcionando uma dinâmica psicológica fascinante. A interação entre esses dois personagens é um dos pontos mais mar
Além disso, o fato do filme explorar as motivações do assassino e a mente perturbada de Lecter em um ambiente tão restrito como o presídio, adiciona uma camada de tensão única.
A melhor coisa sobre o romance e o filme é que ambos são baseados em uma história real – ou, pelo menos, na percepção que a mídia tem de uma história real.
Você pode tirar as suas conclusões.
Pop Rock
Call Me – foi o tema do filme American Gigolo, de 1980.
Publicado
13 horas agoon
29 de janeiro de 2025Por
Amann OficialCall Me – Passado a limpo + 29 de janeiro de 1980.
O single foi gravado em agosto de 1979, produzida por produtor italiano Giorgio Moroder e lançado em janeiro de 1980.
Uma semana depois, estava na trilha sonora do filme “Gigolô Americano”, protagonizado por Richard Gere.
A conexão com a trilha sonora, especialmente a música “Call Me”, é interessante porque transmite uma sensação de sensualidade e, ao mesmo tempo, uma tensão velada que combina bem com o clima do filme.
A música, aliás, abre o longa-metragem, em cena com Richard Gere dirigindo na estrada.
Logo depois o clássico emplacou o nº 1 na Billboard Hot 100, por seis semanas consecutivas.
A faixa é conhecida por ser a mais renomada da banda de New Wave, e tem uma história interessante por trás de sua produção.
No início, a ideia era trazer Stevie Nicks, do Fleetwood Mac , para interpretar a canção.
Porém, devido a impasses com seu contrato, a cantora recusou a oferta.
“Call Me” – foi o single mais vendido de 1980 e o maior hit do Blondie.
Possivelmente, é a música mais famosa da banda norte-americana.
Curioso é que ela não entraria em nenhum disco original deles, erro corrigido somente em 2001, quando do relançamento de Autoamerican.
Sensualidade e tensão: A letra sugestiva e o ritmo contagiante de “Call Me” evocam uma sensação de desejo e antecipação, intensificando a tensão entre os personagens.
Essa combinação de elementos cria uma atmosfera eletrizante que prende a atenção do espectador.
Clima do filme: A música parece ter sido composta especialmente para o filme, complementando as cenas de forma perfeita.
Seja em momentos de aproximação entre os personagens ou em situações mais tensas, “Call Me” intensifica as emoções e eleva a experiência do espectador.
Memória musical: A música cria uma memória musical associada ao filme, fazendo com que o espectador se lembre da obra por muito tempo após assisti-la.
A canção se torna um elemento marcante da narrativa, contribuindo para a imersão do público na história.
O sucesso de “Call Me” em sua terra natal ficou bem claro, pois o single ficou entre as 100 mais tocadas da Billboard por mais de 15 semanas, 6 delas em 1º lugar.
O grupo já havia conquistado seus espaço no Reino Unido com o lançamento de Parallel Lines e, portanto, seus fãs britânicos não deixaram de demonstrar sua satisfação.
O single entrou nas paradas britânicas, onde permaneceu por 10 semanas, chegando a alcançar também o 1º lugar.
- A canção foi composta e produzida por Giorgio Moroder, e a letra foi escrita por Debbie Harry, vocalista da banda.
- Foi lançada como single no início de 1980 e ficou no topo da Billboard Hot 100 por seis semanas consecutivas.
- Também chegou ao topo das paradas britânica e canadense.
- Em 1981, foi indicada a vários prêmios, incluindo o Grammy de Melhor Performance de Rock e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original.
- Em 2014, a banda regravou a canção para o álbum compilado Greatest Hits Deluxe Redux.
- “Call Me” foi o tema do filme American Gigolo, de 1980.
- A canção também foi usada no filme A Noiva de Chucky.
Pop Rock
A Beleza da Natureza e seus Benefícios para a Saúde
Publicado
13 horas agoon
29 de janeiro de 2025Por
Urbana FMA beleza da Natureza – Pessoas que vivem perto da natureza parecem envelhecer de forma mais lenta e saudável.
Não será uma teoria nova e poderá já ter ouvido sobre isto.
As pessoas que vivem rodeadas pela natureza tendem a ter idades biológicas mais jovens.
Já deve ter reparado que rodear-se de natureza lhe é benéfico.
Agora, um novo estudo chega para corroborar que as pessoas que vivem perto da natureza tendem a ter idades biológicas mais jovens.
Este estudo foi uma tentativa de quantificar os impactos benéficos do espaço verde a nível celular e até que ponto o espaço verde pode ajudar a compensar os danos ambientais.
Examinando 7827 pessoas e o seu ambiente doméstico, os investigadores descobriram que as pessoas que viviam em zonas com mais parques, jardins, árvores e outra vegetação tinham vida mais saudável e mais longos – uma região das sequências de ADN associada à longevidade.
Sabe-se que os espaços verdes atenuam o stress de muitas formas.
As plantas ajudam a proteger-nos e a isolar-nos do ambiente, mantendo os nossos arredores até vários graus mais frescos durante as ondas de calor. Diminuem a poluição atmosférica e sonora.
Além disso, os espaços verdes incentivam a atividade física e as interações sociais e estão associados a um menor risco de criminalidade.
Contudo, apesar de sabermos que as nossas mentes e corpos dependem intrinsecamente do mundo natural, tornámo-nos mais segregados do que nunca, tanto na perceção como nas nossas realidades físicas.
Esta desconexão contribuiu, especulam os investigadores, para a deterioração do mundo natural que nos rodeia, uma vez que perdemos a consciência de como deveria ser o mundo que nos rodeia.
Há outros fatores, além do contacto com a natureza, a influenciar a longevidade
Os poderosos benefícios da natureza só funcionam até certo ponto. Aliás, quando a equipa teve em conta fatores de risco como a poluição atmosférica, os impactos positivos dos espaços verdes desapareceram.
O estudo também destacou os impactos das desigualdades raciais na limitação do acesso das pessoas aos espaços verdes.
Os brancos não-hispânicos do estudo viviam nas zonas mais verdes, que tendiam a ter uma menor diversidade racial/étnica, em geral.
Mas por que isso acontece?
- Redução do estresse: A natureza possui um efeito calmante sobre o sistema nervoso, auxiliando na redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Isso, por sua vez, diminui o risco de diversas doenças relacionadas ao estresse crônico, como hipertensão e depressão.
- Aumento da atividade física: Ambientes naturais convidam a atividades físicas como caminhar, correr ou simplesmente explorar. A prática regular de exercícios físicos é fundamental para a manutenção da saúde e a prevenção de doenças.
- Melhora da qualidade do ar: Áreas verdes geralmente possuem ar mais puro, com menor concentração de poluentes. Respirar ar limpo contribui para a saúde pulmonar e cardiovascular.
- Contato com a vitamina D: A exposição moderada ao sol, comum em ambientes naturais, favorece a produção de vitamina D, essencial para a saúde dos ossos e do sistema imunológico.
- Conexão com a natureza e bem-estar mental: A interação com a natureza pode promover sentimentos de paz, contentamento e bem-estar, contribuindo para a saúde mental e emocional.
Estudos científicos corroboram essa percepção:
Diversos estudos têm demonstrado que pessoas que vivem em áreas com maior quantidade de espaços verdes apresentam:
- Menor risco de doenças cardiovasculares: O contato com a natureza pode reduzir a pressão arterial e o risco de ataques cardíacos.
- Melhora da função cognitiva: A exposição a ambientes naturais pode auxiliar na prevenção do declínio cognitivo relacionado à idade e melhorar a capacidade de atenção e memória.
- Redução dos sintomas de depressão e ansiedade: A natureza pode ser um poderoso aliado no tratamento de transtornos de humor.
Em resumo, a conexão com a natureza é um investimento na nossa saúde e bem-estar a longo prazo. Ao passar mais tempo em parques, jardins, florestas ou mesmo em nosso próprio quintal, estamos promovendo um envelhecimento mais saudável e feliz.
Para saber um pouco mais:
Apenas uma caminhada ao ar livre ou um passeio pela praia em uma manhã ensolarada pode despertar os sentimentos mais íntimos de felicidade e paz, e a Psicologia Ambiental já percorreu um longo caminho comprovando esse fato (Bell, Greene, Fisher, & Baum, 1996).
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