O grupo pós-punk inglês Public Image Ltd (ou simplesmente PIL) liderado por John Lydon (também conhecido como Johnny Rotten), vocalista da legendária banda Sex Pistols – lançou “RISE” em 21 de janeiro de 1986.
Ele foi o primeiro single de álbum e o seu quinto álbum de estúdio.
A música foi escrita por John Lydon e Bill Laswell sobre o apartheid na África do Sul, especificamente sobre Nelson Mandela, como Lydon afirmou em uma entrevista de 2013 ao Glastonbury.
Lydon também se referiu a supostas técnicas de interrogatório da Royal Ulster Constabulary, como tortura elétrica, em uma entrevista da MTV em 1987.
I could be wrong I could be right but – “Rise” foi um dos melhores esforços do PIL porque Lydon e o produtor Bill Laswell não se importavam com regras e com o que deveria ou não ser.
Já haviam se passaram seis anos desde que John Lydon escapou dos destroços dos Sex Pistols e formou a Public Image Ltd.
Gravados durante as sessões do LP ‘Álbum’ foram montados Lydon e o baixista Laswell e um elenco impressionante de músicos de estúdio, incluindo os bateristas Ginger Baker e Tony Williams, os guitarristas Steve Vai e Nicky Skopelitis, o programador Fairlight Ryuichi Sakamoto e o violinista elétrico Shankar.
John Lydon aqui é tão brutalmente honesto e franco como sempre com hipócritas, mentirosos e tolos, ao mesmo tempo que confessa que ele próprio poderia ser qualquer um dos três.
“Rise” teve uma aceitação unânime, chegando à 11ª posição nas paradas britânicas. Apesar de dizer que o PiL tinha mais público na América e que era mais respeitado lá por seu trabalho com ele do que com os Sex Pistols, sua grande audiência ainda estava no Reino Unido.
Um single hipnótico e pesado ‘Rise’, apresenta a frase “raiva é uma energia” de Lydon e o refrão sempre tão cativante “que a estrada suba com você”. Após o sucesso de “Rise”, Lydon comentou:
“Isso me provou que eu poderia trabalhar com qualquer pessoa, tanto o melhor quanto o pior”.
A música contém a frase ‘que a estrada suba com você’, que é uma tradução direta da antiga bênção irlandesa “go n-éirí an bóthar leat” (geralmente traduzida como “que a estrada se levante para encontrá-lo”).
A frase “raiva é uma energia” tornou-se o título da autobiografia de Lydon em 2014.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.