O vocabulário está ligado às artes plásticas, por isso, palavras como “traços”, “sombra” são alternadas com reflexões do eu-lírico sobre o objeto amado.
Em seguida, mais palavras relacionadas à pintura, como “carvão”, “pontos de fuga” 50, “tela”, “paleta”, “cavalete” são novamente interrompidas pelos pensamentos do eu-lírico.
A proposta da letra é bastante criativa.
Traz a pintura para o mundo das palavras num mundo sem cor e esperança.
São duas manifestações artísticas distintas que aqui se unem, formando uma declaração de amor das mais originais. O ouvinte/leitor é capaz de criar a imagem das situações vividas e idealizadas através das palavras: “De você fiz o desenho mais perfeito que se fez: / Os traços copiei do que não aconteceu. / As cores que escolhi, entre as tintas que inventei, “. É a descrição do processo de idealização do objeto amado
Acrilic On Canvas – Uma tela imaginária em acrílico, (acrilic on canvas = acrílico sobre tela), feita com o material de enxoval e inspirada em uma família com 1 filho, em um desabafo com aquilo que nunca aconteceu.
Preparei a minha tela com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar.
A armação fiz com madeira da janela do seu quarto. Do portão da sua casa fiz paleta e cavalete. E com as lágrimas que não brincaram com você destilei óleo de linhaça.
E da sua cama arranquei pedaços, que talhei em estiletes de tamanhos diferentes. E fiz, então, pincéis com seus cabelos.
Fiz carvão do batom que roubei de você e com ele marquei dois pontos de fuga, e rabisquei meu horizonte.
E era sempre “não foi por mal. Eu juro que não foi por mal.
Eu não queria machucar você. Prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez.”
A música termina com uma reflexão sobre a inutilidade de tentar reter o passado e a aceitação de que a saudade sentida é uma criação própria, uma tentativa de dar cor a um amor que já não existe mais.
Isso gerou bastante expectativa nos fãs, já que Moroder é um produtor lendário, conhecido como o “pai da disco music”.
O que sabemos sobre essa colaboração:
Inspiração: The Weeknd declarou que Giorgio é uma grande inspiração para seu novo álbum. A influência de Moroder sempre esteve presente em suas músicas, mas desta vez ele está buscando aprimorar ainda mais essa conexão, especialmente com os sintetizadores operísticos, inspirados em “Scarface”. Ele descreve o novo álbum quase como uma ópera.
“Hurry Up Tomorrow”: Ao que tudo indica, a colaboração entre The Weeknd e Giorgio Moroder estará presente no novo álbum de The Weeknd, intitulado “Hurry Up Tomorrow”. Este álbum está previsto para completar uma trilogia.
Contribuições de Moroder: Giorgio Moroder confirmou sua participação no álbum, com contribuições em teclados, arranjos e vocais. Ele expressou entusiasmo em continuar a “unir o passado e o futuro com Abel (The Weeknd), criando algo atemporal e inovador”.
Quem é Giorgio Moroder?
Giorgio Moroder é um compositor e produtor musical italiano, pioneiro da música eletrônica e disco. Ele é conhecido por seu trabalho com sintetizadores e por produzir músicas icônicas para filmes como “Flashdance”, “Scarface” e “Top Gun”, além de colaborar com artistas como Donna Summer, David Bowie e Daft Punk.
A colaboração entre The Weeknd e Giorgio Moroder promete ser um encontro de gerações e estilos musicais, resultando em um trabalho inovador e memorável. Fique ligado para mais novidades sobre “Hurry Up Tomorrow”!
O grupo pós-punk inglês Public Image Ltd (ou simplesmente PIL) liderado por John Lydon (também conhecido como Johnny Rotten), vocalista da legendária banda Sex Pistols – lançou “RISE” em 21 de janeiro de 1986.
Ele foi o primeiro single de álbum e o seu quinto álbum de estúdio.
A música foi escrita por John Lydon e Bill Laswell sobre o apartheid na África do Sul, especificamente sobre Nelson Mandela, como Lydon afirmou em uma entrevista de 2013 ao Glastonbury.
Lydon também se referiu a supostas técnicas de interrogatório da Royal Ulster Constabulary, como tortura elétrica, em uma entrevista da MTV em 1987.
I could be wrong I could be right but – “Rise” foi um dos melhores esforços do PIL porque Lydon e o produtor Bill Laswell não se importavam com regras e com o que deveria ou não ser.
Já haviam se passaram seis anos desde que John Lydon escapou dos destroços dos Sex Pistols e formou a Public Image Ltd.
Gravados durante as sessões do LP ‘Álbum’ foram montados Lydon e o baixista Laswell e um elenco impressionante de músicos de estúdio, incluindo os bateristas Ginger Baker e Tony Williams, os guitarristas Steve Vai e Nicky Skopelitis, o programador Fairlight Ryuichi Sakamoto e o violinista elétrico Shankar.
John Lydon aqui é tão brutalmente honesto e franco como sempre com hipócritas, mentirosos e tolos, ao mesmo tempo que confessa que ele próprio poderia ser qualquer um dos três.
“Rise” teve uma aceitação unânime, chegando à 11ª posição nas paradas britânicas. Apesar de dizer que o PiL tinha mais público na América e que era mais respeitado lá por seu trabalho com ele do que com os Sex Pistols, sua grande audiência ainda estava no Reino Unido.
Um single hipnótico e pesado ‘Rise’, apresenta a frase “raiva é uma energia” de Lydon e o refrão sempre tão cativante “que a estrada suba com você”. Após o sucesso de “Rise”, Lydon comentou:
“Isso me provou que eu poderia trabalhar com qualquer pessoa, tanto o melhor quanto o pior”.
A música contém a frase ‘que a estrada suba com você’, que é uma tradução direta da antiga bênção irlandesa “go n-éirí an bóthar leat” (geralmente traduzida como “que a estrada se levante para encontrá-lo”).
A frase “raiva é uma energia” tornou-se o título da autobiografia de Lydon em 2014.
É o 10º disco de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado através da Harvest/EMI no Reino Unido e da Columbia Records nos Estados Unidos.
É um álbum conceitual que critica de forma mordaz as condições sociopolíticas da Inglaterra dos anos 1970 e que apresenta uma mudança no estilo musical em relação ao seu trabalho anterior, Wish You Were Here.
A gravação foi feita nos estúdios da banda – Britannia Row, em Londres.
Obteve críticas mistas no Reino Unido, apesar de ter alcançado o número dois de vendas. Também foi um sucesso de vendas nos EUA, onde chegou ao lugar número três da Billboard 200.
O disco é baseado no livro Animal Farm (A Revolução dos Bichos), de George Orwell, em que equipara os humanos a cada um dos três animais do livro: os cães são usados para representarem os homens da lei; os porcos os políticos corruptos e moralistas; e as ovelhas, que sem pensamento próprio, cegamente seguem um líder.
Enquanto o romance concentra-se no comunismo, o álbum é uma crítica direta ao capitalismo e, embora ambos defendam os ideais do socialismo democrático, o álbum têm diferenças em relação ao livro, que a ovelha se rebele e domine os seus opressores
A imagem da capa do álbum, um porco flutuando entre duas das chaminés da estação elétrica Battersea Power Station, foi desenhada pelo compositor e baixista Roger Waters e produzida pelo colaborador habitual dos Pink Floyd, Hipgnosis.
Ele foi um best-seller nos EUA, onde chegou ao nº3 na lista da Billboard 200.
Apesar de apenas permanecer nas listas norte-americanas por seis meses, as vendas constantes fizeram com que fosse certificado platina quatro vezes pela RIAA.
O tamanho dos recintos de sua turnê promocional In the Flesh, somado a um incidente em que o comportamento dos seguidores fez Waters cuspir em um deles, serviu de tema para o baixista compor o próximo álbum de estúdio da banda, o clássico ‘’The Wall’’.