Mixto Quente – Era um programa que trazia novidades do cenário musical da época, incluindo clipes e apresentações de artistas.
A ideia era dar sequência à bem-sucedida experiência do Rock in Rio (1985), com apresentação de nomes já consagrados e abertura para novos grupos que estavam despontando no cenário musical da época.
As gravações de Mixto Quente eram realizadas em praias cariocas como a do Pepino e a da Macumba, nos finais de tarde, aproveitando a beleza natural do Rio de Janeiro.
O cenógrafo Mário Monteiro projetou um palco que representava uma imensa asa-delta com uma torre de espelhos na ponta.
Ele foi produzido e apresentado pela Rede Globo e exibido nos domingos à tarde entre 5 de janeiro e 23 de fevereiro de 1986 –
O Rock and Roll já foi popular no Brasil. Principalmente nos anos 1980.
O sucesso da primeira edição do Rock in Rio, realizada no ano anterior, determinou a criação deste especial.
O nome do programa, com a grafia propositalmente errada (o correto é “misto”), vinha da palavra inglesa “mix”, que significa mistura e nessa mistura, bandas e nomes conhecidos da nossa música se apresentaram nesse programa, tais como: Tim Maia, Raul Seixas, Titãs, Lulu Santos, Guilherme Arantes, Barão Vermelho, Legião Urbana, Angela Roro, Banda Zero, Léo Jaime, Ritchie, RPM, Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Tókio, Capital Inicial, Rita Lee, Camisa de Vênus, Gal Costa, entre muitos outros.
Mixto Quente – Material disponível: Devido ao curto período de exibição e à época em que foi ao ar, há pouco material disponível sobre o programa.
Uma das poucas evidências encontradas é um vídeo da banda Kid Abelha se apresentando no programa em janeiro de 1986, disponível no YouTube.
Esse vídeo pode dar uma ideia do tipo de música que era apresentada no “Mixto Quente”. Você pode assisti-lo aqui:
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.
Fabrício Freitas
11 de janeiro de 2025 at 14:13
Bons tempos da música boa brasileira, hoje em dia não temos boas bandas e nem sucessos como os de antigamente. Por isso ouvir a Urbana nos faz bem.
Urbana FM
11 de janeiro de 2025 at 14:26
Meu caro Fabricio, boa leitura e bons sons ai na Ilha da Magia.