Arábia Saudita inaugura maior metrô automatizado do mundo.

Transporte subterrâneo deverá transportar 3,6 milhões de passageiros em sua capacidade máxima.

A Arábia Saudita avança em seu projeto de se consolidar como um destino turístico futurista com a inauguração do Riyadh Metro, no dia 1º de dezembro. O sistema de metrô automatizado, considerado o mais longo do mundo do tipo, promete revolucionar a mobilidade em Riad, capital saudita, e reduzir significativamente o impacto ambiental causado pelo tráfego urbano.

Essa é considerada a maior obra de metrô do mundo. No total, serão seis linhas e 176 km de transporte subterrâneo por toda a cidade, que estarão operando até o dia 5 de janeiro.

Ela foi construída para transportar 3,6 milhões de passageiros na capacidade máxima.

A operação será feita com um sistema automatizado.

Com três linhas já em operação e outras em desenvolvimento, o novo metrô não apenas conecta áreas estratégicas da cidade, mas também apresenta soluções inovadoras de tecnologia e sustentabilidade. O projeto faz parte de um plano maior do país, que busca modernizar sua infraestrutura e atrair eventos internacionais de grande porte, como a Copa do Mundo da FIFA em 2034.

Detalhes do sistema de transporte:

• O sistema entrou em operação com três de suas linhas, e mais uma será inaugurada em janeiro, seguida por outras duas posteriormente.
• Quando concluído, o Riyadh Metro terá um total de 176 km de extensão e conectará áreas estratégicas de Riad, incluindo centros comerciais, culturais e distritos importantes.
• Com capacidade projetada para atender 3,6 milhões de passageiros por dia, o sistema tem o potencial de reduzir significativamente o trânsito na capital.
• Além disso, a estimativa é de que a diminuição no uso de veículos nas ruas leve a uma redução de cerca de 12,5 milhões de toneladas de CO2 por ano.
• O projeto inclui 85 estações, sendo a mais icônica a King Abdullah Financial District (KAFD) Metro Station, projetada pelo renomado escritório Zaha Hadid Architects.
• A estrutura conta com um design arrojado em forma de treliça curvada, que ajuda a mitigar o calor intenso do verão saudita, além de oferecer um layout pensado para facilitar o deslocamento dos passageiros.

Tecnologia e conforto:

O Riyadh Metro utiliza 69 trens Alstom Metropolis e 47 trens Innovia Metro, todos movidos por energia elétrica. Os veículos são divididos em três classes: primeira classe, classe familiar e classe para solteiros. Entre os recursos disponíveis, destacam-se assentos ergonômicos, iluminação LED, ar-condicionado e sistemas de informação ao passageiro em tempo real.

Os trens operam de forma totalmente automatizada, sem condutores, utilizando sistemas avançados de sinalização para garantir deslocamentos seguros e precisos. As estações, por sua vez, são equipadas com portas automáticas de plataforma, que impedem o acesso às vias e aumentam a segurança dos usuários.

Summit Internacional de Performance rola pela primeira vez em Porto Alegre.

O evento é voltado à prática esportiva de alto rendimento foi lançado hoje na capital gaúcha.

O Summit Internacional de Performance é o maior evento do Brasil focado em inovação, ciência e prática no esporte! Reunindo especialistas renomados, palestras de alto impacto, workshops práticos e muito networking, é a oportunidade perfeita para quem busca elevar sua carreira no mundo esportivo.

No evento, você terá acesso direto às últimas tendências em performance esportiva, aprenderá com os melhores e se conectará com profissionais que estão moldando o futuro do esporte.

Não perca a chance de fazer parte dessa experiência transformadora!

Evento está marcado para março de 2025 e reunirá grandes nomes nacionais e internacionais na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), Porto Alegre será palco do maior evento sobre performance esportiva da América Latina.

De 26 a 30 de março de 2025, a instituição, em parceria com a Mwove Education e o Grupo Austral, promove o Summit Internacional de Performancel.

A cerimônia de lançamento vai ser realizada no dia 3 de dezembro, no HardRock Café do Parque Pontal, das 11h30min às 14h.

No evento, você terá acesso direto às últimas tendências em performance esportiva, aprenderá com os melhores e se conectará com profissionais que estão moldando o futuro do esporte. Não perca a chance de fazer parte dessa experiência transformadora!

 Data: 26 a 30 de março de 2025
Local: Centro Esportivo da PUCRS, Porto Alegre, RS

É possível apodrecer o cérebro por excesso de rede social? Veja o que diz a ciência.

Fenômeno é estudado, mas por enquanto não é uma condição clinicamente reconhecida.

Cientistas estudam efeitos das redes sociais no cérebro

É possível ter o “cérebro apodrecido” por consumir muito conteúdo de baixa qualidade na internet? O termo em inglês, “brain rot”, foi eleito como a palavra do ano de 2024 pela Universidade de Oxford, em uma votação com mais de 37 mil pessoas.

A expressão tem se popularizado especialmente entre os mais jovens, que já reclamam nas redes sociais sobre uma sensação negativa ao passar horas rolando o feed. Não se trata de uma condição clinicamente reconhecida – não há indícios de que o cérebro de fato apodreça -, mas os sintomas deste consumo, que causam essa sensação de “apodrecimento do cérebro”, é um fenômeno que vem sendo estudado.

Um artigo publicado pelo Newport Institute – que reúne diversos centros dedicados à saúde mental nos Estados Unidos -, afirma que a sensação de “cérebro apodrecido” está atrelada à sobrecarga de informações digitais, que pode causar dificuldade de concentração, redução da produtividade, maior agitação, quadros de ansiedade e até depressão.

Essa letargia é a responsável pela sensação de “apodrecimento” do cérebro, uma vez que ele fica mais lento e distante de sua plena atividade. ‘O cérebro apodrecido é uma condição de confusão mental, letargia, redução da capacidade de atenção e declínio cognitivo que resulta de uma superabundância de tempo de tela. Um comportamento de podridão cerebral é a rolagem de feeds online, que envolve longos períodos de busca por notícias negativas e angustiantes online”, diz o Instituto.

O consumo exacerbado de informações simples demais também tende a afastar as pessoas de atividades e conteúdos mais complexos, que demandam interpretação mais profunda e resolução de problemas, reforçando essa sensação de “perda da inteligência”.

O autor Henry David Thoreau, primeiro a escrever sobre apodrecimento cerebral, abordou o assunto muito antes da invenção da internet. Em seu livro “Walden, ou A vida nos Bosques”, de 1854, ele criticou a tendência da sociedade em desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples.

“Enquanto a Inglaterra se esforça para curar a praga da batata, não haverá nenhum esforço para curar a praga do cérebro – que prevalece muito mais ampla e fortemente?”, escreveu o autor. Essa tendência humana teria sido reforçada com a internet, que permite maior facilidade na obtenção de informações simplificadas.

É possível apodrecer o cérebro por excesso de rede social? Veja o que diz a ciência – Perda da autonomia

Hoje, o Newport Institute afirma que “as consequências da podridão cerebral incluem dificuldade em organizar informações, resolver problemas, tomar decisões e recuperar informações”. Estudos já demonstram o impacto do uso exacerbado de informações de má qualidade ou simples demais na internet.

Uma pesquisa publicada na revista científica norte-americana National Library Of Medicine  mostrou que a internet pode produzir alterações na cognição, afetando a atenção e a memória. Essas alterações foram identificadas inclusive na massa cinzenta do cérebro. “Seis semanas de envolvimento num jogo de RPG online causaram reduções significativas na massa cinzenta no córtex orbitofrontal – uma região do cérebro ligada ao controle de impulsos e tomada de decisões”, diz o estudo.

Outra pesquisa, realizada com 1.051 jovens adultos entre 18 e 27 anos, mostrou que o vício em redes sociais tem associação negativa significativa com habilidades de funcionamento executivo, como planejamento, organização, resolução de problemas, tomada de decisões e memória de trabalho.

Ao mesmo tempo, a rolagem excessiva de feeds de redes sociais pode levar a níveis mais elevados de sofrimento psicológico e níveis mais baixos de bem-estar mental, como mostrou uma segunda publicação científica da National Library of Medicine.

E como evitar isso? “Para prevenir ou reduzir a podridão cerebral, tente limitar o tempo de tela, excluir aplicativos que distraem do seu telefone e desligar notificações desnecessárias” diz o Newport Institute.

Os danos ao funcionamento do cérebro tendem a ser reversíveis.

Estadão Conteúdo