Os anos 1980 estão eternamente marcados na história da música brasileira.
Inegavelmente, a década foi uma das mais movimentadas para o rock nacional, tornando-se responsável por unir algumas das maiores bandas que o Brasil testemunhou — em meio a nomes como Legião Urbana, Titãs e Capital Inicial, o trio de amigos Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, mais conhecido como Os Paralamas do Sucesso, rapidamente conquistou o coração dos brasileiros.
Herbert Vianna e Bi Ribeiro compartilhavam o mesmo gosto pelo rock e começaram a ensaiar juntos de forma amadora, uma vez que Herbert tocava guitarra e Bi, o baixo, convidando ainda para se juntar a eles o baterista Vital Dias, amigo do baixista.
Em 1979, os três amigos deixaram de se ver por conta do vestibular e só voltaram a se reencontrar em 1981.
Neste ano, voltaram a ensaiar juntos em um sítio em Mendes, interior fluminense, e também na casa da avó de Bi Ribeiro, a Vó Ondina, em Copacabana, quando também passaram a compor canções de cunho humorístico.
Ela morava na rua Souza Lima, em Copacabana, e lá que a trajetória da banda começou os ensaios, que depois aconteceram com o vital, depois aconteceram com o João Barone, inclusive duraram alguns anos, até depois do lançamento do primeiro disco.
A personagem Vovó Ondina foi homenageada no primeiro disco dos Paralamas do Sucesso, Cinema Mudo, de 1983.
como “Vovó Ondina é Gente Fina” escrita por Herbert Vianna, que, depois, entrou para o primeiro disco dos Paralamas. Mas, nesta época, a banda ainda se chamava AsCadeirinhas da Vovó e contava com dois vocalistas: Ronel e Naldo.
Hoje, o grupo, prova viva do poder da música e da resistência ao tempo, é eternizado no novo episódio do especial Bios. Vidas que marcaram a sua, disponível no catálogo da Star.
Documentário no streaming conta a trajetória dos Paralamas do Sucesso
O documentário também teve acesso exclusivo aos atuais ensaios do conjunto musical e à casa da mãe do baixista Bi Ribeiro, lugar marcante na história da banda.
“A minha mãe guarda muitas coisas da gente, desde fotografias e camisetas, é um acervo muito grande.
Ela mora naquele lugar desde 1980, e sempre foi uma das sedes mais importantes do Paralamas”, relata Bi.
“A casa da minha mãe sempre foi um ponto de encontro de amigos.
Minha família é grande e sempre teve muita gente e muita festa. Isso vem da casa da minha avó, onde a gente ensaiava originalmente.
A vovó Ondina era muito acolhedora, deixava o quarto para a gente poder tocar e fazer barulho, e ainda defendia a gente quando iam reclamar”, relembra.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.