Música para acampamentos – Gravações feitas em emissoras de rádio e televisão, além de takes alternativos.
Passado a limpo + novembro de 1992
Há 32 anos era lançado pela Legião Urbana o álbum – “Música P/ Acampamentos”.
O disco duplo de sobras, gravações ao vivo e faixas raras, que saiu entre “V” e “O Descobrimento do Brasil”, tempo em que Renato atravessou uma de suas fases mais difíceis em termos emocionais e suas guerras pessoais.
A banda relutava em lançar uma coletânea, o que culminou na revolta dos membros contra a gravadora EMI-Odeon quando esta tentou editar uma compilação sem consultá-los.
Com produção da própria banda em conjunto com Rafael Borges, o disco reúne diversas faixas ao vivo, gravações feitas em emissoras de rádio e televisão, além de takes alternativos.
As músicas foram registradas em shows no Estádio Parque Antártica, São Paulo, em agosto de 1990; no Morro da Urca, Rio de Janeiro, agosto de 1986; apresentações nas rádios Transamérica FM (Rio de Janeiro), em 1988 e 1992, e Rádio Cidade (Rio de Janeiro), em 1992; e versões tocadas no Acústico MTV da banda, em 1992.
Ele foi mixado em novembro de 1992.
Contou com a participação especial do ex-baixista Renato Rocha e de músicos convidados.
Tanto Renato quanto o guitarrista Dado Villa-Lobos concordaram que o disco recapitulava apropriadamente a história da banda, por contemplar todas as formações.
A única faixa do disco que foi gravada em estúdio foi “A Canção do Senhor da Guerra” – “o single surge no arranjo original, incluído no especial – “A Era dos Halley”, exibido pela Globo por conta da passagem do Cometa de Halley, em 1985.
Usando um boa dose de oportunismo, era uma maneira da Legião dar um “cala boca” à gravadora EMI, que há anos fazia pressão para uma coletânea dos hits do grupo.
‘O poeta está vivo’: – Exposição inédita celebra Cazuza com mais de 700 itens e muita emoção Mostra no Rio de Janeiro reúne manuscritos, roupas, fotos e objetos pessoais do cantor.
A Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, visita a exposição pela primeira vez e se emociona: ‘Ele está vivo nos corações dos brasileiros’.
Lucinha visitou a mostra pela primeira vez acompanhada da equipe do programa. “Ele era uma criança muito quieta, escrevia muito, lia muito”, lembra. “Antes eu dizia: ‘Vai brincar na rua’. Depois, pedia: ‘Volta pra casa, menino!’”
Cazuza, um dos maiores ícones da música brasileira, está sendo celebrado em uma exposição inédita no Rio de Janeiro, intitulada “‘O poeta está vivo'”. A mostra, que reúne mais de 700 itens, oferece um mergulho profundo na vida e obra do cantor, prometendo muita emoção aos visitantes.
Entre os mais de 700 itens em exibição, destacam-se manuscritos originais de suas letras, figurinos icônicos que marcaram sua presença de palco, fotografias raras e objetos pessoais que revelam um pouco da intimidade do artista. A curadoria da exposição busca traçar um panorama completo da trajetória de Cazuza, desde seus primeiros passos na música até se consolidar como um dos maiores poetas e compositores do país.
A emoção tomou conta da visita de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que viu a exposição pela primeira vez. Visivelmente emocionada, Lucinha declarou: “Ele está vivo nos corações dos brasileiros”, reforçando o legado imortal do filho na cultura nacional. A presença de Lucinha na exposição ressalta a importância do evento não apenas para os fãs, mas também para aqueles que conviveram de perto com Cazuza.
A exposição “‘O poeta está vivo'” é uma oportunidade ímpar para os admiradores de Cazuza e para as novas gerações conhecerem a fundo a genialidade e a relevância de um artista que, mesmo após sua partida, continua a ecoar na memória e na sensibilidade do público brasileiro.
Nöthin’ But a Good Time: Livro conta a história completa e sem censura do Hard Rock dos anos 1980
Livro tem prefácio do vocalista do Slipknot, Corey Taylor, e mais de 200 entrevistas inéditas com membros do Van Halen, Mötley Crüe, Poison, Guns N’ Roses, Skid Row, Bon Jovi, Ratt, Twisted Sister, Winger, Warrant, Cinderela, Quiet Riot, Stryper, além de Ozzy Osbourne, Lita Ford entre muitos outros.
Recém lançado no mercado brasileiro pela editora Estética Torta, o livro Nöthin’ But a Good Time apresenta a história definitiva e sem censuras sobre o polêmico hard rock e hair metal dos anos 1980, contada pelos músicos e especialistas da indústria que viveram de perto aquela cena.
O hard rock na década de 1980 foi uma fonte hedonística e muitas vezes intensamente criativa de escapismo que encapsulou perfeitamente – e talvez até ajudou a definir – uma década espetacularmente exagerada. De fato, sucessos de tirar o fôlego como “We’re Not Gonna Take It” do Twisted Sister, “Girls, Girls, Girls” do Mötley Crüe e “Welcome to the Jungle” do Guns N’ Roses estão tão intimamente ligados à essa década quanto Pac-Man e o filme ET: O Extraterrestre.
Dos primeiros dias do movimento, passando pelos anos de glória, com hinos que sacudiam estádios e baladas no topo das paradas, até o súbito fim do movimento, com o surgimento do grunge, este livro de Tom Beaujour e Richard Bienstock captura a energia e o excesso dos anos do hair metal nas palavras de músicos, empresários, produtores, técnicos de som, executivos de gravadoras, publicitários, estilistas, figurinistas, fotógrafos, jornalistas, editores de revistas, diretores de videoclipes, donos de bares, roadies, groupies e parasitas que viviam desse universo.