Conversações com Renato Russo. Polêmico, inquieto, criativo e carismático.
Esse livro, como tantos outros é uma homenagem ao talento de um cara que conseguiu traduzir, em letras maravilhosas, as aspirações, as dúvidas, as angústias, os sonhos as utopias e guerras pessoais de uma centena de jovens brasileiros.
Assim era Renato russo, o grande poeta do rock brasileiro dos anos 80 e 90. Nesta seleção de suas melhores entrevista, ele está mais vivo do que nunca.
Conta os segredos do sucesso da Legião Urbana, faz declarações reveladoras sobre a sua vingança e a sua carreira, e opina sobre temas instigantes – música, política, comportamento, sexualidade, drogas.
Ideias e sensibilidade:
As letras de Renato Russo são carregadas de ideais, sensibilidade e críticas sociais.
Em cada frase, a ousadia de um artista que se transformou no guru de gerações de jovens brasileiros.
Renato Russo é homenageado de diversas formas atualmente.
No teatro, com a peça “Renato Russo – A Peça”, que esteve em cartaz entre 2006 e 2010.
No Museu de Imagem e Som de São Paulo, que catalogou todo o material que ficava no apartamento do artista em Ipanema.
Por meio de regravações de artistas contemporâneos, lançamento de filmes e livros, exposições, entre outros.
Rádios adultas culturais, seguem tocando todos os clássicos da Banda.
Suas músicas, letras, ideias e seus pensamentos nunca saíram do imaginário popular – mesmo hoje, quase 30 anos após a sua morte.
Há toda uma geração mais nova que continua conhecendo e admirando Renato e sua Legião Urbana, mantendo-o vivo – sua obra continua reverberando em quem nasceu depois de 11 de outubro de 1996.
One Love – No dia da consciência Negra – Get Up, Stand Up – Bob Marley.
Um hino de protesto que encita a ação a luta a e a igualdade-
“Get Up, Stand Up” é uma das canções mais emblemáticas de Bob Marley e está presente no álbum “Burnin’” do The Wailers.
Uma canção atemporal que serve como base para as conquistas futuras.
“Get Up, Stand Up” é mais do que apenas uma música, é um hino que incita à ação, à luta por justiça e igualdade. Composta por Bob Marley e Peter Tosh, a canção se tornou um símbolo da resistência negra e um marco na história da música.
O que a música significa?
A letra da canção é um chamado à união e à luta contra a opressão. Marley e Tosh usam palavras poderosas para incentivar as pessoas a se levantarem e defenderem seus direitos, a não se conformarem com a injustiça.
A música é um manifesto contra a discriminação racial e um grito por liberdade.
“Get up, stand up, stand up for your rights”: Levante-se, lute pelos seus direitos!
“Don’t give up the fight”: Não desista da luta!
Bob Marley singing Get Up, Stand Up:
A relevância no Dia da Consciência Negra.
“Get Up, Stand Up” ganha ainda mais significado no Dia da Consciência Negra.
A data, celebrada em 20 de novembro no Brasil, é um momento para refletir sobre a história e a cultura afro-brasileira, além de discutir questões como racismo e desigualdade.
A música de Bob Marley se conecta profundamente com as lutas do povo negro, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela serve como um lembrete de que a luta por justiça racial é contínua e que a música pode ser uma poderosa ferramenta de conscientização e mobilização.
O legado de Bob Marley
Bob Marley é considerado um dos maiores ícones da música reggae e um símbolo da luta por direitos humanos. Suas canções, como “Get Up, Stand Up”, continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo.
One Love – O cara que tentou reunir a África e a Jamaica em poesia e espiritualidade.
O que podemos aprender com Bob Marley?
A importância da música como ferramenta de transformação social: A música de Marley nos mostra como a arte pode ser usada para unir pessoas, despertar consciências e promover mudanças.
A necessidade da luta constante por justiça: A mensagem de “Get Up, Stand Up” nos lembra que a luta por igualdade é um processo contínuo e que devemos estar sempre atentos aos desafios e obstáculos.
A força da união: A música celebra a união como um elemento fundamental para a conquista de direitos e a construção de um mundo mais justo e igualitário.
Conclusão
“Get Up, Stand Up” é uma canção atemporal que continua a ecoar nos nossos corações e mentes. No Dia da Consciência Negra, é fundamental lembrarmos da importância da luta por justiça racial e celebrarmos a vida e a obra de artistas como Bob Marley, que dedicaram suas vidas a essa causa.
Hoje era lançado o Affection é um álbum da cantora inglesa Lisa Stansfield.
“Affection” é um exemplo de um debut original, que se destaca sem ser pretensioso.
Ele é o álbum de estreia da cantora inglesa Lisa Stansfield e é considerado um dos melhores álbuns de estreia feminina dos anos 80 e 90 – e também o de maior repercussão, vendendo mais de 5 milhões de cópias ao redor do mundo – tornando Lisa Stansfield uma grande estrela mundial.
O álbum é bastante lembrado pela elegante faixa “All Around The World” – (By Barry White) – canção que foi #1 em 11 países.
Com a divulgação do álbum, Lisa percorreu todo o mundo, chegando a vir ao Brasil, onde seu álbum foi certificado disco de ouro.
Outros singles tirados do álbum são “This Is the Right Time”, “All Around the World”, “Live Together”, “What Did I Do to You” e “You Can’t Deny It”.
Em 2003 o álbum foi remasterizado e foram incluídas 4 novas faixas, fazendo parte do box The Complete Collection.
Puro soul e R&B Britânico, uma obra para as próximas gerações, com ritmos específicos que fazem com que cada música pareça ter o seu próprio código genético.
“Por aqui, o sucesso em 1990 foi tão grande que, no ano seguinte, ela tocaria na segunda edição do Rock in Rio, na mesma noite de George Michael e Deee-Lite – Noite de celebração do Pop Rock em sua extensão contagiante”.
Dia da Consciência Negra: Um feriado nacional que reforça a valorização da cultura afro-brasileira.
Pela primeira vez na história do Brasil, o dia 20 de novembro é feriado nacional:
A data celebra o Dia da Consciência Negra, um momento dedicado à reflexão e ao combate ao racismo estrutural, além de promover o reconhecimento da importância da cultura e das contribuições dos afro-brasileiros na construção do Brasil – marcando um passo significativo na valorização da cultura afro-brasileira.
Essa mudança foi oficializada pela sanção da Lei 14.759, aprovada pela Câmara e pelo Senado em novembro de 2023, que destaca a importância da luta e resistência do povo negro, simbolizadas pela morte de Zumbi dos Palmares.
Um levantamento realizado pelo Dieese revelou que, no Brasil, persistem políticas de desigualdade salarial entre pessoas negras e não negras.
A pesquisa mostrou que, enquanto um homem negro recebe, em média, R$ 2.610,00, um homem não negro tem um rendimento médio de R$ 4.492,00. Os dados evidenciam porque é necessária a ampliação do debate acerca da igualdade racial e do fim das práticas racistas.
A inserção de pessoas negras no mercado financeiro e em cargos de liderança sempre foi uma preocupação para o movimento sindical.
Como surgiu o Dia da Consciência Negra?
A história do Dia da Consciência Negra remonta à luta por valorização da cultura afro-brasileira.
A origem do Dia da Consciência Negra está ligada à escolha do dia 20 de novembro, em memória de Zumbi dos Palmares, uma figura emblemática na resistência contra a escravidão.
Em 1971, jovens ativistas em Porto Alegre promoveram essa data como um símbolo de resistência e identidade.
O movimento ganhou força, a partir daí, com a formação do Grupo Palmares que se dedicou a resgatar e disseminar a história dos povos afro-brasileiros.
A partir de 2003, com a aprovação do Projeto de Lei n.º 10.639, a história afro-brasileira passou a ser uma parte obrigatória do currículo escolar.
“A data não só celebra as conquistas das lideranças negras, mas também reflete as injustiças sociais enfrentadas pela população negra no Brasil.
Finalmente, em 2023, foi aprovada a Lei que transforma o Dia da Consciência Negra em feriado nacional.
A matéria foi debatida e aceita no Senado, na Câmara e, finalmente, sancionada pelo presidente Lula.
Antes disso, em estados como Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá e Mato Grosso, o dia já era reconhecido como feriado, evidenciando sua importância cultural e histórica em terras brasileiras – Há muito para lutar e pouco para comemorar”.