NOSSA ONDA DE AMOR NÃO HÁ QUEM CORTE – Gang 90 & Absurdettes.
A Gang 90 e as Absurdettes é um mergulho irresistível na história do rock brasileiro.
Fundado pelo disc jockey e jornalista Júlio Barroso.
Suas canções misturavam new wave com viagens beatnik, e ainda carregava batidas ao estilo do grupo B-52s.
Com a participação no Festival MPB Shell do mesmo ano, com a música Perdidos na Selva que botou a Gang na parada Brasileira.
o programa Fantástico de 2 de agosto de 1981 apresentou o clipe de ‘Perdidos na Selva’.
A música foi lançada originalmente em compacto pelo selo HOT.
Alice Pink Pank, uma das cantoras-musas da banda, ao lado de May East e Lonita Renaux fizeram história na cena new wave brazuca.
Em 1983, a banda lançou o LP Essa tal de Gang 90 & As Absurdettes, que continha os sucessos anteriores da banda e que emplacou uma canção como tema de novela das 8 da Rede Globo, Louco Amor, de Gilberto Braga.
Nenhum De Nós – Sobre o Tempo – Música do álbum Extraño – de 1990.
Fala sobre o tempo que se trata.
Fala da ambiguidade e do quão é efêmero o tempo, das impressões ou mudanças que ele pode nos impor.
Na verdade, a música funciona como metáfora em nossas vivências: assim como o tempo tem seus opostos – o que é bom hoje, pode não ser amanhã.
O primeiro disco homônimo trazia na capa uma natureza morta, bem semelhante à que estampa Power, Corruptions And Lies, álbum de New Order de 1983 e doze faixas, totalizando quase 41 minutos de Rock adolescente sem frescura, produção na medida entre a economia absoluta de recursos e o desejo de não complicar, a cargo de Ronaldo B. Brito.
Destaque para a Ho Debby – Deby, eu já cansei de me matar
Há 37 anos a Legião Urbana lançava o álbum “Que País É Este”.
O álbum traz uma sonoridade mais pesada, além de canções compostas na época do Aborto Elétrico, primeira banda de Renato Russo.
É o terceiro disco de estúdio da banda e também seu terceiro álbum mais vendido.
O álbum trouxe sucessos com sua faixa-título, “Eu Sei”, “Faroeste Caboclo”, “Angra dos Reis” e “Mais do Mesmo”.
Um dos maiores sucessos da icônica banda de rock Legião Urbana, o hit – “Que País É Este” possui uma história por trás de sua composição, idealizada por Renato Russo ainda na época do Militarismo, em 1978.
“Sobre o motivo da demora para o lançamento, o próprio Renato Russo explicou que se tratava de uma “esperança de que o Brasil iria melhorar tornando-se a música então totalmente fora da realidade – Só que o País não mudou e a juventude se perdeu – A música deixa uma contribuição significativa em diversas esferas, deixando um impacto duradouro na cultura, política e conscientização da sociedade brasileira. – ‘Que País É Este’ conseguiu traduzir toda essa angústia, revolta e o mal-estar causado por uma incerteza no futuro especialmente para os jovens – O impacto foi imenso para uma geração sem voz” – Ela oferece uma crítica direta à corrupção política, desigualdade social e outros problemas sistêmicos do Brasil.
“A luta ainda continua nas favelas e no Senado, onde há sujeira para todo lado. Ninguém respeita a Constituição”, confirmando hoje que a canção ícone de uma geração.
One Love – No dia da consciência Negra – Get Up, Stand Up – Bob Marley.
Um hino de protesto que encita a ação a luta a e a igualdade-
“Get Up, Stand Up” é uma das canções mais emblemáticas de Bob Marley e está presente no álbum “Burnin’” do The Wailers.
Uma canção atemporal que serve como base para as conquistas futuras.
“Get Up, Stand Up” é mais do que apenas uma música, é um hino que incita à ação, à luta por justiça e igualdade. Composta por Bob Marley e Peter Tosh, a canção se tornou um símbolo da resistência negra e um marco na história da música.
O que a música significa?
A letra da canção é um chamado à união e à luta contra a opressão. Marley e Tosh usam palavras poderosas para incentivar as pessoas a se levantarem e defenderem seus direitos, a não se conformarem com a injustiça.
A música é um manifesto contra a discriminação racial e um grito por liberdade.
“Get up, stand up, stand up for your rights”: Levante-se, lute pelos seus direitos!
“Don’t give up the fight”: Não desista da luta!
Bob Marley singing Get Up, Stand Up:
A relevância no Dia da Consciência Negra.
“Get Up, Stand Up” ganha ainda mais significado no Dia da Consciência Negra.
A data, celebrada em 20 de novembro no Brasil, é um momento para refletir sobre a história e a cultura afro-brasileira, além de discutir questões como racismo e desigualdade.
A música de Bob Marley se conecta profundamente com as lutas do povo negro, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela serve como um lembrete de que a luta por justiça racial é contínua e que a música pode ser uma poderosa ferramenta de conscientização e mobilização.
O legado de Bob Marley
Bob Marley é considerado um dos maiores ícones da música reggae e um símbolo da luta por direitos humanos. Suas canções, como “Get Up, Stand Up”, continuam a inspirar pessoas ao redor do mundo.
One Love – O cara que tentou reunir a África e a Jamaica em poesia e espiritualidade.
O que podemos aprender com Bob Marley?
A importância da música como ferramenta de transformação social: A música de Marley nos mostra como a arte pode ser usada para unir pessoas, despertar consciências e promover mudanças.
A necessidade da luta constante por justiça: A mensagem de “Get Up, Stand Up” nos lembra que a luta por igualdade é um processo contínuo e que devemos estar sempre atentos aos desafios e obstáculos.
A força da união: A música celebra a união como um elemento fundamental para a conquista de direitos e a construção de um mundo mais justo e igualitário.
Conclusão
“Get Up, Stand Up” é uma canção atemporal que continua a ecoar nos nossos corações e mentes. No Dia da Consciência Negra, é fundamental lembrarmos da importância da luta por justiça racial e celebrarmos a vida e a obra de artistas como Bob Marley, que dedicaram suas vidas a essa causa.
Conversações com Renato Russo. Polêmico, inquieto, criativo e carismático.
Esse livro, como tantos outros é uma homenagem ao talento de um cara que conseguiu traduzir, em letras maravilhosas, as aspirações, as dúvidas, as angústias, os sonhos as utopias e guerras pessoais de uma centena de jovens brasileiros.
Assim era Renato russo, o grande poeta do rock brasileiro dos anos 80 e 90. Nesta seleção de suas melhores entrevista, ele está mais vivo do que nunca.
Conta os segredos do sucesso da Legião Urbana, faz declarações reveladoras sobre a sua vingança e a sua carreira, e opina sobre temas instigantes – música, política, comportamento, sexualidade, drogas.
Ideias e sensibilidade:
As letras de Renato Russo são carregadas de ideais, sensibilidade e críticas sociais.
Em cada frase, a ousadia de um artista que se transformou no guru de gerações de jovens brasileiros.
Renato Russo é homenageado de diversas formas atualmente.
No teatro, com a peça “Renato Russo – A Peça”, que esteve em cartaz entre 2006 e 2010.
No Museu de Imagem e Som de São Paulo, que catalogou todo o material que ficava no apartamento do artista em Ipanema.
Por meio de regravações de artistas contemporâneos, lançamento de filmes e livros, exposições, entre outros.
Rádios adultas culturais, seguem tocando todos os clássicos da Banda.
Suas músicas, letras, ideias e seus pensamentos nunca saíram do imaginário popular – mesmo hoje, quase 30 anos após a sua morte.
Há toda uma geração mais nova que continua conhecendo e admirando Renato e sua Legião Urbana, mantendo-o vivo – sua obra continua reverberando em quem nasceu depois de 11 de outubro de 1996.