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Saiu agora – Livro analisa a música do século 20 para além de Beatles, ABBA e Elvis.
Publicado
1 ano agoon
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Amann Oficial
Saiu agora – Livro analisa a música do século 20 para além de Beatles, ABBA e Elvis.
Nos últimos anos, foram lançados alguns livros sobre a música pop do século 20, como “Yeah Yeah Yeah”, de Bob Stanley, e “Electric Shock”, de Peter Doggett -ambos, infelizmente, sem tradução no Brasil.
Doggett é também autor de dois excelentes livros sobre música que saíram aqui -“David Bowie e os Anos 70″ e “A Batalha Pela Alma dos Beatles”.
POP: Agora, chega mais um volume que tenta explicar a história da música jovem do século passado.
É “Na Trilha do Pop”, do crítico musical Kelefa Sanneh, lançado pela editora Todavia.
Se Stanley e Doggett organizaram seus trabalhos cronologicamente, Sanneh estruturou seu livro de forma diferente, ignorando cronologias e dividindo a narrativa em sete gêneros musicais -rock, R&B, country, punk, hip-hop, dance music e pop.
Saiu agora – O resultado é um livro menos enciclopédico e mais analítico, que busca compreender e explicar o fenômeno musical do século 20 com uma prosa envolvente, repleta de citações a músicas e artistas, mas que nunca cai para o lado da crítica musical impenetrável e feita para iniciados -vale destacar a ótima tradução de André Czarnobai, que mantém o texto fluido e agradável.
Histórias e visão:
Sanneh escreve sobre música na revista The New Yorker e foi crítico do jornal The New York Times por seis anos. Nasceu em 1976 no Reino Unido, de pais africanos que mudaram para os Estados Unidos quando ele tinha cinco anos.
Toda sua visão da música pop, como ele admite na introdução do livro, vem do ponto de vista de um americano. Diferentemente de Stanley e Doggett, que são britânicos -Stanley é membro da banda pop inglesa Saint Etienne- e encheram seus livros de referências à música pop europeia, Sanneh praticamente ignora o pop feito fora dos Estados Unidos.
Revolução:
O ABBA, grupo sueco que revolucionou a música comercial nos anos 1970, não é sequer citado nas quase 500 páginas do livro. Os Bee Gees ganharam um total de duas breves menções.
Por outro lado, Sanneh escreve com muita propriedade sobre gêneros que nasceram nos Estados Unidos, como o hip-hop e o country, que estão praticamente ausentes dos trabalhos de Stanley e Doggett.
Outra diferença marcante entre os livros é que, enquanto os dois primeiros retrocedem décadas e enxergam a origem da música pop nos anos 1940, quando Frank Sinatra se tornou o primeiro ídolo jovem da música, Sanneh começa sua história mais para a frente.
“Existe uma teoria comum, e talvez até correta, segundo a qual a música mudou nos anos 1960”, escreve. “Geralmente essa alegação envolve os Beatles, a cultura jovem e alguma coisa sobre a Guerra do Vietnã. Contudo, os Beatles acabaram no final daquela década, e este é um livro sobre o que aconteceu depois disso, ao longo dos cinquenta anos seguintes, contando a história de sete gêneros musicais de destaque.”
A divisão dos capítulos por gêneros valoriza o estilo solto de Sanneh, que por vezes interrompe linhas de pensamento para contar uma história curiosa sobre algum artista ou música e, em outras, demonstra um notável poder de síntese, ao resumir em poucas linhas um tema que renderia teses complexas.
Década de 50:
Sobre a trajetória do rock no século 20, escreve: “Na década de 1950, o rock’n’roll destruidor de paradigmas de Elvis Presley era tão amplamente popular que ele chegou ao topo das paradas de pop, R&B e country ao mesmo tempo. O rock’n’roll, por outro lado, se desenvolveu de maneira mais singular. Nos anos 1950, ele se separou do country; nos anos 1960, se separou do R e, nos anos 1970, se separou do pop, consolidando seus próprios veículos de comunicação e suas referências”.
Em suas divagações, Sanneh encontra espaço para analisar a crítica musical atual com ideias muito interessantes sobre as razões pelas quais críticas negativas de discos praticamente sumiram. Ele credita isso, em boa parte, ao esvaziamento das redações de jornais e revistas.
Quando críticos tinham empregos fixos em publicações, não se preocupavam com as repercussões de um texto negativo. Hoje, quando todo mundo é freelancer, poucos se arriscam a criticar um artista e ter de lidar com a ira dos fãs na internet e a consequente pressão desses sobre o editor.
Como é bom ler alguém tão competente quanto Sanneh escrevendo sobre música e a indústria musical.
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Geral
Esperando na Janela – Café Nacional – Uma História de Fé e Esperança – Uma canção para Jesus.
Publicado
14 horas agoon
3 de dezembro de 2024Por
Urbana FMEsperando na Janela Café Nacional – Uma História de Fé e Esperança – Uma canção para Jesus.
Esperando Na Janela, de Cogumelo Plutão: história da música.
Conheça a história de Esperando Na Janela, da banda Cogumelo Plutão, que parece uma música romântica mas não é.
Você já se perguntou qual é o verdadeiro significado da canção “Esperando na Janela” da banda Cogumelo Plutão? Muitas pessoas a interpretam como uma simples canção de amor, mas a realidade vai muito além disso.
Uma História de Fé e Esperança
Composta por Blanch Van Gogh, vocalista e compositor da banda, a música na verdade é uma profunda declaração de fé e devoção a Jesus Cristo. Embora a letra possa ser interpretada de diversas formas, a intenção do autor era expressar o amor incondicional por Deus e a esperança que ele traz para nossas vidas.
A Inspiração Divina:
Blanch revelou que a inspiração para a música surgiu em um momento de grande solidão e desespero. Foi nesse contexto que ele encontrou em Jesus a força e a esperança necessárias para seguir em frente. A canção, então, se tornou um hino de fé e esperança para muitas pessoas, transcendendo as barreiras religiosas e emocionando a todos que a ouvem.
Por que a Música Fez Tanto Sucesso?
A simplicidade da letra, aliada à melodia envolvente, contribuiu para o sucesso de “Esperando na Janela”. A mensagem de esperança e amor universal presente na música tocou o coração de milhões de pessoas, tornando-a um dos maiores sucessos da banda
O hit ficou entre os mais tocados em todas as rádios do Brasil. Com tanta repercussão, acabou integrando a trilha sonora da novela Laços de Família, da Rede Globo.
Com um ritmo bem alto astral, sem deixar de lado o pop rock, a melodia ficou marcada na cabeça dos fãs. Sem falar da letra, que tem um ar meio romântico e filosófico e chegou a inspirar muitas declarações de amor.
A escolha não poderia ter sido mais acertada. A canção logo se tornou um grande hit nacional, mantendo-se no Top 10 de todas as rádios do Brasil, durante três semanas consecutivas. E o clipe de Esperando Na Janela também ficou, por muito tempo, entre os mais transmitidos pela MTV.
Esperando Na Janela de Cogumelo Plutão?
Ao ouvir Esperando Na Janela pela primeira vez, temos a impressão de estarmos diante de uma música romântica. Afinal, o cantor parece se declarar para alguém por quem nutre um amor incondicional.
Então, muita gente já criou teorias de que se tratava de alguma namorada ou musa inspiradora que acabou motivando a escrita da letra.
Mas, na realidade, de acordo com o compositor e vocalista do Cogumelo Plutão, Blanch Van Gogh, a letra da música fala sobre Jesus Cristo. Segundo ele, a sua primeira versão foi até cantada na Igreja, para depois ser incluída no disco da banda.
As principais inspirações bíblicas :
Quem imaginaria que esta seria uma canção religiosa, não é mesmo? Ela inclusive foi inspirada no versículo 16, do capítulo 3, do livro de João da Bíblia Sagrada.
Esse trecho diz o seguinte:
Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos.
Assim, a letra de Esperando Na Janela fala sobre o amor a Jesus em todas as suas manifestações possíveis, em falas, gestos e sentimentos.
Ao mesmo tempo, fala também sobre o amor de Jesus por nós, já que ele deu a sua vida para nos salvar.
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As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT.
Publicado
1 semana agoon
25 de novembro de 2024Por
Urbana FMAs 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT.
A Pesquisa CNT de Rodovias 2024 revelou que nove das dez melhores rodovias do país estão no estado de São Paulo.
O levantamento também destaca a predominância de rodovias sob concessão privada entre as bem avaliadas.
Divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o estudo analisou 111.853 quilômetros de rodovias pavimentadas, sendo 67.835 quilômetros de trechos federais e 44.018 de trechos estaduais. As estradas foram classificadas de acordo com pavimento, sinalização e geometria, além de critérios como extensão e continuidade.
Entre as rodovias paulistas que lideram o ranking estão a SP-270, conhecida como Raposo Tavares, que conecta Presidente Epitácio a Ourinhos, e SP-000 , chamada de Tamoios, entre São José dos Campos e Caraguatatuba. Já no Rio de Janeiro, a RJ-124, mais conhecida como Via Lagos, que liga Rio Bonito a São Pedro da Aldeia, é a única fora do estado paulista a integrar o grupo das melhores.
Na avaliação de toda extensão pesquisada, 7,5% das estradas são consideradas ótimas, 25,5% são boas, 40,4% são regulares, 20,8% são ruins e 5,8% são péssimas. A CNT aponta que o resultado indica uma pequena melhora na qualidade geral, demonstrando que o aumento de investimentos começa a apresentar resultados, quebrando, assim, a inflexão da curva.
A pesquisa mostra ainda que as rodovias sob gestão privada tem qualidade superior administradas pelo poder público. Entre as estradas concedidas, 63,1% foram avaliadas como “ótimas” ou “boas”, enquanto entre as rodovias públicas esse índice foi de apenas 22,7%. As estradas públicas correspondem por 74,8% da extensão avaliada pela pesquisa.
Outro dado relevante é a diminuição de pontos críticos – problemas como buracos e quedas de barreiras – em relação ao ano anterior. O total de ocorrências caiu 7,6%, passando de 2.648 em 2023 para 2.446 em 2024. A redução foi mais significativa nas rodovias federais sob gestão pública, com queda de 17,4%.
Embora o estudo tenha registrado avanços, a CNT estima que ainda são necessários R$ 99,7 bilhões em investimentos para reconstrução, restauração e manutenção do pavimento no país. Esse valor inclui, segundo a Confederação, intervenções para solucionar problemas estruturais e garantir maior durabilidade das vias.
Além dos ganhos em infraestrutura, rodovias de qualidade impactam diretamente a economia, reduzindo custos logísticos e promovendo maior eficiência no transporte de cargas e pessoas. A CNT reforça que o investimento em transporte é estratégico para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
As melhores estradas do Brasil
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SP-270, de Presidente Epitácio a Ourinhos (SP)
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SP-099, de São José dos Campos a Caraguatatuba (SP)
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SP-225, de Itirapina a Santa Cruz do Rio Pardo (SP)
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SP-021, de São Paulo a Arujá (SP)
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SP-348, de Cordeirópolis a São Paulo (SP)
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RJ-124, de Rio Bonito a São Pedro da Aldeia (RJ)
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SP-463, de Ouroeste a Clementina (SP)
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SP-300, de Castilho a Jundiaí (SP)
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SP-070, de Taubaté a Guarulhos (SP)
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SP-065, de Campinas a Jacareí (SP)
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Mixed Up – The Cure – I Remember You – Skid Row – AC DC – For They About to Rock (We Salute You).
Publicado
2 semanas agoon
20 de novembro de 2024Por
Urbana FMMixed Up – The Cure – I Remember You – Skid Row – AC DC – For They About to Rock (We Salute You).
Passado a limpo + 20 de novembro de 1990
Há 34 anos era lançado o Mixed Up é um álbum de remixes da banda de rock inglesa The Cure pela Fiction Records.
As canções são remixes de alguns de seus sucessos, refletindo a popularidade do remix de canções existentes e da cultura dance do final dos anos 1980 e início dos anos 1990.
A maioria das músicas são mixagens estendidas, algumas já haviam sido lançadas em singles de 12″ – mas alguns foram totalmente refeitos, com o Robert Smith recortando os vocais devido à indisponibilidade das fitas originais
Em 2018, uma sequência foi lançada intitulada Torn Down.
Novembro de 1989.
Há 35 anos o Skid Row lançava a balada “I Remember You”.
Escrita pelo Rachel Bolan e Dave “The Snake” Sabo.
O single chegou ao nº 6 na Billboard Hot 100 e no nº 23 no Mainstream Rock Tracks no início de 1990.
A canção também alcançou o nº 36 no UK Singles chart.
20 de novembro de 1981.
Hoje era lançado o For They About to Rock (We Salute You) (referido como For They About to Rock em sua capa) é o oitavo álbum de estúdio da banda australiana de hard rock AC /DC.
Foi lançado em 20 de novembro de 1981 para os Estados Unidos – 27 de novembro de 1981 para o Reino Unido – 7 de dezembro de 1981 para a Austrália e 19 de dezembro de 1981 para o Japão.
Em sua crítica original de 1981, a revista Rolling Stone declarou que era seu melhor álbum.
Na Austrália, o álbum chegou ao nº 3 na parada de álbuns do Kent Music Report.
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